D&D – Diário de Campanha [Capítulo_02]

No post anterior apresentei os jogadores da minha mesa, seus personagens e background. Hoje trago a continuação da aventura.

Diário de Campanha – Capítulo_02

Local – Neverwinter– Ano de 1487, 5º mês (Mirtul) do Calendário de Harptos 

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Personagens

captura-de-tela-2016-11-25-as-18-48-38Ulfgar Thonderrage

Raça – Anão das Colinas

Classe – Clérigo

Nível – 3º – Domínio da Tempestade

Divindade – Talos

Jogador – Diego (25 anos)

Resk da Árvore-Fantasma

Raça – Meio-Orc

Classe – Bárbaro

Nível – 3º- Caminho do Furioso

Jogador – Gabriel (10 anos)

Akmenos, o Faminto

Raça – Tielfing

Classe – Bruxo

Nível – 3º – Pacto do Tomo

Patrono – Grazzt

Jogador – Bruno (15 anos)

__________

Envolto em seus próprios pensamentos e tentando passar despercebido pelas ruas de Neverwinter,  Ulfgar acaba fazendo um caminho longo e demorado – furtividade (14) – até o Templo de Talos da cidade. Sua escolha pelo caminho mais longo é para ter certeza de que não está sendo seguido.

Ao passar por uma estreita viela, percebe uma estranha movimentação e avista uma dupla confabulando logo à frente. Um dos indivíduos saca o machado e avança em direção do anão, que se encontra em um estado de paranoia compreensível.

A dupla é Akmenos e Resk. Ambos procuraram um lugar sem movimentação dos transeuntes para discutir sobre como seria dividido o valor da recompensa.

Porém, quando Resk diz a palavra ouro, ele percebe alguém próximo e acredita que o estranho anão encapuzado que apareceu, é um ladrão. O meio-orc saca seu machado e vai em direção do suposto inimigo e o ataca.

Iniciativa

Resk – (17)

Ulfgar – (9)

O meio-orc usa um golpe lateral e atinge o quadril do anão, porém a armadura absorve boa parte do golpe (9 PV). Em resposta Ulfgar usa sua reação para utilizar a habilidade Ira da Tormenta. Resk não consegue desviar – T.R Destreza (6) – e é atingido pela habilidade, que foi usada com canalizar divindade (16 PV de dano elétrico). Em seu turno, Ulfgar atinge o bárbaro com seu martelo, ferindo-o ainda mais (6 PV) e fazendo-o cair.

Akmenos usa sua rajada mística, mas erra e o anão investe contra o bruxo.

A Patrulha da Cidade aparece e com a ajuda de um mago de suporte, os encrenqueiros são colocados para dormir com a magia sono.

Os heróis acordam na prisão. Presos por distúrbio à ordem pública conjuração em área externa após a meia-noite.

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A fiança ultrapassa as 200 peças de ouro para cada. A conversa de Akmenos – persuasão (12) – não é suficiente para enganar Medrask, o Capitão da Patrulha da Cidade.

Enquanto Medrask explica que os heróis passarão mais 9 dias atrás das grades, um grupo chega com certa urgência querendo falar com o capitão.

Mesmo falando baixo e em códigos, Akmenos que foi um Garoto de Rua (antecedente foi usado e eu dei vantagem no teste de percepção), conseguiu entender o que eles estavam falando.

Medrask deixou os heróis na cela e partiu.

Akmenos aproveitou o momento e compartilhou a informação com o grupo.

Hickard e Hurion ainda continuam desaparecidos. E Portão de Baldur solicita ajuda de Neverwinter para investigar um assassinato. Dagult Neverember exigiu que ajudássemos.

Dois dias se passam, até que os aventureiros são escoltados até a sala de Medrask.

Lá, o Capitão oferece anistia aos crimes cometidos pelo grupo, caso eles encontrem qualquer informação sobre o paradeiro de dois guardas que sumiram há 04 dias, nas redondezas da Rua da Febre, no Distrito da Torre.

Os guardas em questão são os gêmeos Hickard e Hurion.

Os heróis aceitam e se dirigem ao local. Andando pelas ruas apinhados de mercadores, pedintes, compradores e curiosos, uma criança se dirige à Akmenos. A voz do menino parece diferente, e logo o bruxo percebe que na verdade é seu patrono falando.

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Meu servo! Estou gostando de seu comprometimento com os estudos. Porém, há uma guerra que logo fará as fundações da terra tremerem. E para isso preciso de informações. Informações valiosas. Coloque esse pedaço de ônix na sala do Capitão da Patrulha. Apenas isso.

Akmenos pergunta o porquê disso, mas o garoto parece recobrar a consciência e foge chorando, com medo do tiefling.

550829e69e0336dcd4467fc4e56db35aO grupo vai até a Rua da Febre e encontram um local deserto.  As ruas estão cobertas de lixo, as casas lacradas e abandonadas. Há apenas uma velha senhora, andando pelo lixo, que entra em uma das casas assim que vê os heróis. 

Resk decide seguí-la e pedir informações, mas a velha não consegue falar nada inteligível e seus gestos são estranhos.

Os heróis decidem deixá-la e então, ao saírem da casa a mulher se transforma em uma grande ratazana.

Ela guincha e berra, investindo contra eles, enquanto outros ratos gigantes (6) surgem da sujeira na calçada.

Os heróis são atacados e Resk quase morre ao ser mordido por vários ratos grandes (7PV, 6PV, 4PV). Sem motivo aparente o bárbaro não usa a fúria e nem o frenesi de seu caminho de bárbaro.*

*(Gabriel, 10 anos, não havia se acostumado com as novas habilidades de seu personagem).

Akmenos não consegue acertar seus alvos e também fica muito ferido (9PV, 2PV).

Apenas Ulfgar consegue afastar-se do perigo  e a única saída fugir.

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Os heróis fogem e afastam-se dos ratos, porém chegam à uma rua sem saída. Akmenos percebe que no chão – percepção 19 –  há um emblema da Patrulha da Cidade. O mesmo visto no uniforme de Medrask.

Próximo do emblema rasgado, há um buraco, com uma escadaria tosca, que provavelmente leva aos esgotos.

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Com os ratos no encalço, os heróis decidem descer. Os ratos, por sua vez, não perseguiram os heróis e por isso eles avançam com cautela.

Ali, Ulfgar conjura Oração Curativa e investigam o lugar. Resk descobre – percepção 20 – várias pegadas humanóides recentes (e descalças) por todo lugar e rastros de ratos, talvez um enxame. Há uma trilha de pegadas de botas militares possível de rastrear,

O meio-orc indica o caminho pelo qual as pegadas de bota seguiram, esgoto adentro. Avançando por alguns corredores úmidos e escuros, os heróis encontram uma vala coberta de fungos e cogumelos.

Um corpo se encontra ao fundo dela com a cabeça aberta cheia de cogumelos vermelhos e roxos luminescentes.

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Ulfgar e Akmenos tenham entender o que é tudo aquilo, mas Resk que estava de prontidão avista uma figura coberta por um manto, acompanhada de duas outras figuras humanóides logo à frente.

A figura de manto diz algo e se afasta sumindo na escuridão, enquanto as outras figuras avançam.

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São dois licantropos espumando e gritando. Os gritos ecoam pelos esgotos e os heróis se preparam para o ataque…

[CONTINUA]

1 Comentário

  1. JNLopez JNLopez
    21 de novembro de 2016    

    Drunk, continue com o Dário de Campanha, tá muito bom.

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