D&D – Diário de Campanha [Capítulo 16]

No capítulo anterior os heróis Ulfgar, Akmenos, Resk da Árvore Fantasma e seus companheiros chegaram à Blingdenstone, a cidade dos svirfneblin. Eles estão cada vez mais próximos da Superfície.

Porém, no capítulo de hoje apresentarei 3 novos personagens que, num futuro próximo, se unirão ao nosso já conhecido grupo.

Será que os heróis conseguirão ver a luz do dia novamente?

Novos jogadores?

Conversando com meus jogadores, percebi que um grupo com apenas 03 personagens limitava explorar combates mais empolgantes e interações mais diversas.

Os jogadores, já imersos na mecânica da 5e, também estavam se interessando por outras raças e classes do Livro do Jogador e até mesmo conversamos sobre o material de Unearthed Arcana. Então decidimos que cada jogador passaria a interpretar dois heróis.

Sendo assim, Diego agora terá Ulfgar Thonderrage e Donarr, o bardo dragonborn, Bruno interpretará Akmenos e Thargur, o humano patrulheiro e Gabriel continua com Resk da Arvore Fantasma, mas agora adiciona à suas interpretações o ladino meio-elfo Gandiro.

Os backgrounds foram criados exclusivamente por cada jogador, porém eu readequei alguns nomes e localidades para conectá-los de uma melhor forma com os eventos de Storm King’s Thunder, que é a próxima aventura que jogaremos.

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Nome – Thargur

Raça – Humano

Classe – Ranger (Patrulheiro)

Nível – 6º Enclave do Caçador

Jogador – Bruno (16 anos)

Forasteiro

Personalidade – Eu me sinto muito mais confortável entre animais que entre pessoas.

Personalidade 2 – Eu tenho uma lição pra cada situação, aprendida observando a natureza.

Ideais – Honra  Se eu me desonrar, eu desonrarei todo o meu clã. (Leal)

Fraquezas –  Não espere que eu salve aqueles que não conseguem se virar sozinhos. É a lei da natureza que os fortes prosperem e os fracos pereçam.

Vínculo – Eu trarei uma fúria terrível aos malfeitores que destruíram minha terra natal, os Gigantes de Fogo.

História

Um menino nasceu e foi abandonado pela mãe em uma clareira, na Floresta Gelada, próxima as Espirais de Gelo. Quando druidas do clã Tigre Vermelho encontram o pequeno embrulho, decidiram cuidar daquela criança que havia se mostrado forte, pois sobrevivera ao frio que ali sempre fazia.

Aos 7 anos, o menino estava aprendendo a caçar, mas seu acampamento no meio da floresta sofre um ataque, comandado pelo Duque Zalto*, senhor de Ironslag,  Rei dos Gigantes de Fogo.

A tribo Tigre Vermelho estava dispersa e todos foram  pegos de surpresa. Os Gigantes nunca iam tão dentro da Floresta Gelada. A mãe adotiva do menino, sem pensar duas vezes, conjurou nele uma magia de sono e depois fundiu-o em uma rocha.  Os gigantes destruíram tudo e foram embora,

Um dia depois um grupo aliado, a tribo Leão Negro, souberam do ataque e vieram ver se alguém havia sobrevivido ao ataque, quando chegaram não encontraram ninguém, mas quando estavam indo embora, um dos druidas sentiu magia em uma rocha. Ele encontrou uma forma humanoide na pedra. A magia foi desfeita e a criança foi encontrada.

criança  abriu  os olhos e presenciou  a destruição! Em pânico  ela se apavora, e o grupo leva a tal criança embora, Alimentam-na, e dão abrigo. O líder dos Leões Negros, Stellok  Kolraavi, após 2 dias da destruição, volta de uma busca na região devastada.

Ele é líder e melhor  guerreiro do clã.  A criança então diz a primeira frase para tal  guerreiro:

“o que aconteceu com a minha mãe??“

Todos se surpreendem, o guerreiro vai embora e não  responde.

Então  uma mulher chega e diz:

“Calma garoto, ele é  assim mesmo… Sua mãe  era  a anciã  da sua vila, não a encontramos, ela deve ter conseguido fugir, gigantes  não são muito inteligentes”

O menino com os olhos de espanto  pergunta

“ gigantes???”

A moça diz

“ o que?? Você não sabe?? Seu acampamento  foi atacado por gigantes  de fogo, éramos a tribo mais próxima de vocês, mas não chegamos a tempo, não  tínhamos animais de montaria…

Bem, mas agora estamos em uma missão de reconhecimento para saber o que está acontecendo com os gigantes.

O  menino com medo começa  a chorar. 2 meses depois do trauma, o grupo ainda a procura informações sobre o ataque. O menino sempre aguarda o retorno da equipes de busca. Um dia, Stellok retorna com uma cabeça  e entregam para  o menino. Era da mãe  dele. O menino com muita raiva corre sem um rumo, e acaba chegando aos limites de sua antiga tribo. Correndo desesperado e com raiva ele segue até que tropeça e cai em uma área de terra queimada.

Quando olha a floresta, que um dia foi sua casa, percebe que não há mais nada vivo. Apenas 2 gigantes jovens, crepitando sua pele de magma seco, e chamas saindo pelas costas.

 A criança, com ódio, avança com as mãos  nuas e começa  a desferir socos, mesmo percebendo que sua mão queimava e cortava a cada golpe. Os gigantes gargalhavam sem parar, até que se cansam e um deles chuta a criança.

Com o golpe ela voa e sai rolando, toda machucada, aceitando então a morte.

Porém, Stellok com sua lança de duas pontas investe contra os gigantes. O golpe atinge o peito de um dos gigantes e nesse momento a lança  brilha, runas aparecem, a lança  cresce e perfura o gigante  o derrubando  sem vida.

Nesse momento, o outro gigante desfere um soco, mas é surpreendido pela esquiva de Stellok, que retira a lança do gigante morto e corta a garganta do segundo monstro.

Dois golpes, duas mortes.

Após  essa  visão,  a criança impressionada implora por treinamento. Stellok olha em seus olhos e diz q ele não tem  motivos bons para matar.

O menino bravo pela desfeita de sua mãe  grita:

“ Como  não?? Eu odeio os gigantes, mataram tudo q eu tinha, então vou tirar tudo q eles tem, me ensine, eu quero  pelo menos honrar meu clã.

O Guerreiro sem olhar para trás diz “ me siga”.

13 anos depois o menino agora é um homem e após  todo o tempo  de experiência e treino com Stellok ele saiu do grupo atrás de honra! Querendo levar a ruína ao clã de Duque Zalto!  Esse menino sou eu, Thargur.

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Nome – Donaar

Raça – Dragonborn (Draconato)

Classe – Bardo

Nível – 6º – Escola do Conhecimento

Jogador – Diego (26 anos)

Artista

Personalidade – Eu conheço uma história relevante de praticamente todas as situações.

Personalidade 2 – Eu não vou me contentar com nada menos que a perfeição.

Ideais – Tradição– As histórias, lendas e canções do passado nunca devem ser esquecidas, pois elas nos ensinam quem nós somos. (Leal)

Fraquezas – Eu tenho problemas em esconder meus verdadeiros sentimentos. Minha língua afiada me mete em confusão.

Vínculo – Eu idolatro um herói dos contos antigos e mensuro meus feitos baseados nessa personalidade.

História

Ocultos nas brumas, os penhascos rochosos das Ilhas de Moonshae erguem-se altos sobre a ressaca do Mar das Espadas, com seus topos cobertos por florestas antigas. – Sobre as Ilhas Moonshae –

Um dos maiores dragões de latão de Forgotten Realms, e o maior das Ilhas de Moonshae conhecido também como o Senhor da Fortaleza de Ferro, Poeta de Alaron, Bardo Resplandecente de Gewynneth, o honorável e talentoso Ohron-Rá foi surpreendido, em um momento de fragilidade.

O dragão estava se deleitando com os intricados e enigmáticos desafios do Xorvintal**, um jogo jogo do pelos dragões, cujas peças são os habitantes e o tabuleiro é toda Forgotten Realms.

Ohron-Rá havia baixado a guarda, pois estava realizando uma ótima “jogada”, lançando mão de sua tremenda capacidade de estratégia e persuasão.

Entretanto, o dragão metálico foi subjugado por Cultistas seguidores de Tiamat, controlado pelos poderes do artefato chamado Orbe dos Dragões.

Percebendo que não teria como enfrentar o poder daquele artefato demoníaco o dragão juntou todos seus poderes místicos e dividiu sua alma em três pedaços (Bravura, Conhecimento e Justiça).

Sua essência vital dividida rumou por todo arquipélago buscando dragonborns grávidas, a fim de reencarnar nas crianças que nasceriam. Eis a história de Ohron-Rá, o dragão que vive em três corpos, três vidas, três tempos.

Bem… Essa é a história contada pelo bardo dragonborn Donaar  que garante ser a Alma do Conhecimento do dragão lendário.

Essa história entre tantas outras são cantada seja nas altas copas  élficas de Gewynneth, ou nos salões rústicos da Nação Nortenha, ou até mesmo nas ruidosas tavernas da Ilha de Oman.

Donaar é apreciado em todos locais do arquipélago que cultuam a boa música e o compartilhamento de conhecimento e cultura, mas agora ele busca ser conhecido por toda Costa da Espada.

Com a permissão de sua mecenas, a Alta Senhora Ordalf, Donaar foi liberado para espalhar o conhecimento pelo continente e buscar os outros dois pedaços da alma de Ohron-Rá.

Donnar utiliza um tambor raro, capaz de levar sua música e criar mudanças dentro dos ouvintes.

Seja para animar os aliados, cativar os indecisos, ou eliminar seus inimigos, o dragonborn usa a música para viver.

Existe rumores que Donaar guarda consigo um instrumento lendário que nem em suas histórias é revelado.

Um instrumento capaz de acompanhar a Música Final. Conhecida como  “O Último Lamento de Ohron-Rá”.

Dizem que todos aqueles que ouviram a canção metálica, ficaram loucos.

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Nome – Gandiro

Raça – Meio-Elfo

Classe – Ladino

Nível –Assassino

Criminoso

Personalidade – Eu não presto atenção aos riscos envolvidos em uma situação, nunca me alerte sobre as probabilidades de fracasso.

Personalidade 2 – A melhor maneira de me levar a fazer algo é dizendo que eu não posso fazer.

Ideais – Destino  Nada, nem ninguém, pode me manter longe do meu chamado. (Qualquer)

Fraquezas – Meu pai não vai parar até ver meu cadáver.

Vínculo – Meu pai tentou me matar, e eu vou ter minha vingança.

História

Nascido em uma estranha noite, em Águas Profundas, Gandiro fora considerada uma criança diferente.

Alguns diziam que, por ele ter nascido em uma noite de lua minguante, o garoto havia sido marcado pela desgraça da noite.

Fofocas cochichadas nos corredores dos salões do Lorde das Águas, não ajudaram muito quando, naquela mesma noite sua mãe morreu por complicações no parto.

Seu pai, Khaspere Drylund, um importante comerciante de Águas Profundas, enfurecido por ter perdido sua amada esposa, ordenou que a criança fosse morta.

Entretanto, a parteira fugiu com a criança, criando-a sozinha. O menino viveu na periferia de Águas Profundas, arrumando confusão, mas sempre se safando e ficando longe da vista dos nobres.

Ano se passaram e o garoto, então com 12 anos, é levado até Khaspere pela antiga parteira. Ela acredita que depois tanto tempo passado, o pai teria esquecido aquele ódio.

Outro motivo para ela levar o garoto até seu pai seria o fato de que o menino se parecia muito com o Lorde das Águas e isso estava fazendo o povo comentar.

Khaspere recebeu a mulher e o menino e nada disse. Apenas olhou nos olhos dele e disse:

Lorde Khaspere Drylund

Você tem os meus olhos. Nada de bom pode vir de você!

Khaspere ordenou que o garoto e a parteira fossem mortos. Guardas atiraram com bestas e mataram a mulher mas o garoto fugiu. Nos corredores da mansão, Gandiro se encontra com seu irmão mais velho.

Ambos se olham, pela primeira vez. Mas um virote é disparado e atinge o peito do irmão de Gandiro.

Gandiro fugiu, viveu mais 10 anos no cais de Águas Profundas, trabalhando como estivador, marinheiro, porém a Rede Negra percebeu que o rapaz levava jeito para o roubo. Logo, transformaram-no num ladino hábil e pouco tempo depois podia considerá-lo um eficiente assassino.

Desde o incidente, Gandiro usa uma máscara para que ninguém veja o olhar, nem o rosto que tanto lembra o de seu odiado pai. Ele anda por Águas Profundas buscando se especializar na arte do assassinato para um dia vingar-se de seu pai mas também precisa cumprir as missões de sua facção.

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Esses são os novos personagens que farão parte da campanha daqui alguns capítulos. OS três tem interesses no Underdark, e fatalmente encontrarão o grupo já conhecido.

Agora é aguardar as novas interações.

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