“É perigoso sair porta afora, Frodo”, ele costumava dizer. “Você pisa na Estrada, e, se não controlar seus pés, não há como saber até onde você pode ser levado.” A Sociedade do Anel, Capítulo III.
É com essa frase de A Sociedade do Anel de J. R. R. Tolkien que inicio minha nova série de posts.
Até aquele dia as únicas viagens grandiosas que havia feito foram na segurança das páginas feitas de papel polen soft “que não reflete luz e é agradável para leituras longas”.
E quando a oportunidade apareceu me agarrei a ela sem pensar duas vezes.
Foram 23 dias percorrendo a Europa Ocidental e uma rápida visita ao Leste Europeu. Vi tantas coisas novas, vivi tantas experiências únicas, que decidi compartilhar aqui no blog.
Eu costumo escrever demais e, por ser difícil descrever tudo que vi e vivi em palavras sem se tornar repetitivo, decidi que o conceito desses posts seguirão uma linha mais visual. Procurarei colocar muitas fotos dos lugares por onde passei.
Espero com isso, criar um desejo em vocês de conhecerem esses lugares por si sós.
3 Viajantes e 10 destinos
Rodrigo (meu irmão), Gisele (minha cunhada) e eu viajamos juntos por 23 dias. Inicialmente ficamos em Birmingham na Inglaterra e depois viajamos para Conwy e Llandudno em Gales, Wooton Wawen e Londres na Inglaterra, Paris na França, Praga na República Tcheca, Dresden e Berlim na Alemanha e Bruxelas na Bélgica.
Foram 06 países. 10 cidades e vilarejos.
Neste post inaugural falarei sobre Conwy.
Conwy – Gales/Wales (19 de Julho de 2013)
Após seguir por 3 horas em um trem da Arriva Train Wales/Tranau Arriva Cymru, cruzando dezenas de fazendas, alguns riachos e vários campos de trigo, chegamos a uma estação extremamente pequena. Sua extensão era do tamanho de um ou dois vagões, não me recordo.
O sol do meio-dia no céu sem nuvens era agradável. A estação estava deserta. Só me restava subir uma pequena escadaria de metal. Dois lances de escadas. Cheguei à cidade. E antes de atravessar a rua, olhei para frente.
Eu vi com meus próprios olhos um castelo. Um castelo de verdade. Trecho de Diário de Viagem “Two Brothas”
Fatos Interessantes
– O castelo foi construído por ordem de Eduardo “Longshanks” I (aquele que todos nós odiamos por ter executado William “Mel Gibson” Wallace) entre 1283 a 1289;
– Em Gales você sempre encontrará avisos em inglês e em galês;
– A bandeira de gales traz um dragão vermelho em um fundo verde e branco, e esse dragão está em todos os souvenirs vendidos na cidade;
– o país se chama Cymru em galês.
Conwy que conheci, e não me arrependi
Foram os Valirianos que ergueram esta cidadela, e eles tinham maneiras de esculpir a pedra que desde então se perderam. Um castelo tem de ter torres sempre que duas muralhas se encontrem num ângulo, para defendê-las. Os Valirianos deram forma de dragões a estas torres para fazer com que sua fortaleza parecesse mais temível, tal como coroaram as muralhas com mil gárgulas, em vez de simples ameias. A Fúria dos Reis, Prólogo
Primeiramente é importante dizer que Conwy, em sua essência, é diferente dos outros locais que visitei.
Podemos classifica-lo como uma cidade presa no tempo, se levarmos em consideração o clima, a população, os limites geográficos, a localização e sua história.
Não digo presa no tempo dizendo que eles não evoluíram. Digo presa no tempo, porque você se sente na era medieval seja andando por suas ruas, bebendo em seus pubs ou andando por muralhas de castelos.
Você percebe uma imersão no mundo medieval a medida que você se aproxima da cidade. Nós percorremos o caminho até Conwy de trem e passamos por estações de trem antigas.
O estilo arquitetônico me chamou muita atenção. Tudo muito simples, bem feito e bonito.
Ruabo, Cyffredynol, Caer, Y Fflint, Prestatyn, Rhyl, Colwyn Bay, Llandudno Cyfford, Rhyl são os nomes de algumas estações pelas quais passamos.
Percebam que todas estão escritas em galês. (Caer é conhecida como Chester em inglês).
Em Conwy, tudo aquilo que os eventos live-action buscam oferecer e falham miseravelmente, ali você consegue sentir.
Um misto de campo e ao mesmo tempo de praia. Uma sensação reconfortante que domina você por completo.
Logo que subimos da plataforma de trem e chegamos ao nível das ruas, fomos surpreendidos por moradias simples e perfeitas. É uma espécie de grandes salões e várias portinhas que dão logo nas calçadas.
O modo como a porta estreita está disposta, com um quintalzinho minúsculo, logo na rua me lembrou muito a casa de Bilbo Bolseiro.
Uma imagem branca de Cristo crucificado tomavam conta da esquina. Um lugar bem calmo, e que dava acesso à torre da muralha. Provavelmente essa será a primeira imagem que você verá ao sair da estação de trem e seguir alguns metros rua acima.
Depois de um tempo (após passar um dia inteiro em Conwy e um dia inteiro em Llandudno) você percebe que os galeses mantem viva sua cultura. Uma certa exigência do próprio povo.
Em 1282, quando Llywelyn ap Gruffydd, o ultimo príncipe galês foi derrotado, a Inglaterra passou a dominar Gales. No ano seguinte o castelo de Conwy foi erguido. Foram 1500 homens para erguê-lo em seis anos.
Sem aprofundar muito na História, percebam que desde 1282 os galeses sofreram a inserção de valores ingleses em sua cultura. São mais de 700 anos recebendo interferência cultural, e ainda assim eles mantém sua língua, e fazem questão de usá-la no dia-a-dia.
É claro que tive pouco contato com os galeses. Dois dias não são suficientes para se conhecer um povo. Mas nós percebemos que eles sentem um orgulho grande do próprio país, de sua cultura e de seu time de futebol!
Iniciamos nossa exploração à muralha propriamente dita, por um acesso à torre do lado oposto ao castelo. Cerca de 3 ou 4 quilômetros de distância do castelo.
Subimos uma escadaria até chegar ao topo da torre e logo estávamos andando pela muralha interminável.
É única a sensação de tocar aquelas pedras e imaginar 1500 homens e mulheres reunidos para a construção desse castelo. Essas pedras têm mais de 700 anos. Uma multidão já passou por essas muralhas. Nós estávamos ali para descansar e aproveitar nossas férias.
Mas naquele mesmo local, muito tempo atrás, provavelmente homens armados andavam ali, com atenção redobrada, procurando por inimigos à espreita.
Pela muralha do castelo é possível observar todas as casas dentro dos limites do castelo, as pessoas andando pelas ruas calmas.
A cidade toda protegida pelo castelo. Não tem como não fazer comparações. Não tem como não se lembrar de livros lidos, de filmes assistidos.
Sugiro a todo visitante que passeie demoradamente pelas muralhas, pois assim vocês perceberão centenas de detalhes.
Musgos crescendo nas pedras. Ninhos escondidos de gaivotas. Pequenas flores crescendo nas junções dos blocos de pedras centenários. E corvos. Eu vi vários corvos nessa viagem.
A construção (que é patrimônio da Humanidade) está muito bem conservada. O silêncio das muralhas só é quebrado pelo barulho de uma ou outra gaivota e do vento.
É bom você estar fisicamente preparado, porque é necessário andar bastante. Andamos muito em Conwy e em todas as outras cidades que visitamos. Escadas, pontes, rampas, mais pontes, mais escadas e ruas e mais ruas.
Cheguei com um peso e voltei com outro hahahahha.
Depois de mais ou menos uma hora e meia, decidimos descer para a cidade por dois motivos:
Dali de cima era possível sentir o aroma de todas as chaminés dos restaurantes;
Já era hora de exercitar o pouco (ou nenhum) inglês que tínhamos.
Eu sou obrigado a confessar que meu inglês se restringe a entender livros de RPG, enredos de videogame e pouca coisa além disso. Nunca tive que falar em inglês realmente e no aeroporto tivemos que nos virar.
Nas ruas mais novidades e mais momentos inimagináveis.
Percebam como o ônibus passa por um pórtico construído a 200 anos atrás. São esses pequenos detalhes que tornam Conwy especial. Atemporal, como eu já disse.
Em um primeiro momento eu pensei “essa cidade é inabitada? Os súditos do rei estão fugindo dos forasteiros?”.
Mas foi andarmos um pouco para perceber que o lugar estava lotado. Todos os Bed and Breakfast (pousadas) estavam lotados quando chegamos.
As casinhas apertadas se repetiam pela rua afora com suas jardineiras floridas tornando o simples fato de andar, ruas algo extremamente agradável.
Muitos senhores e muitas senhoras com mais de 70 anos passeavam pela cidade.
Prestar atenção nas pessoas é obrigatório. Faz parte da viagem e parte do aprendizado. Tentar se comunicar também.
Salvo raras exceções, você se surpreenderá com o que se aprende em uma conversa trivial com um desconhecido, ou um pedido de informação.
Andamos muito enquanto decidíamos onde fazer a primeira refeição em terras galesas.
No fim resolvemos paramos em uma espécie de açougue/padaria. Eles vendiam tortas. Tortas de porco campeãs do torneio de tortas de 2013.
A padaria estava lotada. Não sei se as pessoas estavam se protegendo do sol ou se estavam famintas… Mas o lugar estava cheio. O lugar abrigava centenas de tipos de salames, dezenas de pães, e uma infinidade de tortas.
Eu queria tudo mas me contive e compre 2 tortas e um acompanhamento
– Peru com geleia de amora; (surpreendentemente gostosa);
– Porco, com pudim negro e ovo. (Não sei o que é pudim negro. mas o sabor já basta para saber que não é coisa boa);
– Pão quente com bacon.
Como vocês perceberão nos próximos posts, no decorrer da minha viagem acabei experimentando diversos pratos típicos de cada cidade que visitei. Desde porco, até canguru, vitelo, e coisas que eu nem imagino o que seja.
A caminha despreocupada ajudou os três a esquecerem das rotinas mundanas de São Paulo, das obrigações, da vida profissional, e das contas a pagar. Ali estávamos plenamente felizes.
Nos dirigimos à praia e ali encontramos um pub para podermos comer e beber. Ali tomei a primeira cerveja de muitas.
Gostei do clima da praia. muitas famílias andando pela orla. Silencio. Um sol gostoso. O Verão europeu é muito gostoso.
Eu indico o Liverpool Arms. É um pub pequeno, apertado até, mas que vende uma boa cerveja e as atendentes se esforçam para entender o inglês dos turistas.
De estômagos cheios, partimos para o castelo, mas antes andamos bem devagar pela orla da praia. Aproveitem esse local. é espaçoso, limpo e bem gostoso de andar calmamente.
Se você gosta de andar em parques, vai gostar de andar em Conwy, principalmente na orla da praia.
A Muralha, Espadas e Corujas
Saindo do píer seguimos rumo ao castelo.
Aquele castelo longínquo há horas atrás, visto de uma torre distante, agora se assomavam glorioso bem a nossa frente.
Eu me senti olhando para A Muralha de G. R. R. Martin.
Não havia gelo e nem estava frio, mas a opulência da construção me trazia a sensação de estar dentro de um livro de fantasia.
Meu irmão me olhou por um instante. Sorrimos. Internamente sabíamos o que o outro estava pensando e sentindo.
Nós estávamos a poucos metros de um castelo de verdade. Eu mal sabia o que iria encontrar até a volta ao Brasil… mas ali eu já pensava comigo mesmo: Valeu a pena!
Continuamos andando sem olhar para frente, apenas olhando para as muralhas do castelo e divagando como seria tudo ali dentro.
Foi então que Gisele me chamou para a realidade.
Uma pequena praça, bem à frente do Castelo abrigava nada mais nada menos que algumas aves de rapina.
Eram corujas de vários tipos e um falcão. Todos protegidos por tendas abertas, como se fosse uma feira de animais.
Em um canto, próximo À rua, espadas e armas medievais de diferentes formatos e tamanhos, cravadas na grama…
Um gladius, a espada enorme de Willian Wallace, Anduril de Aragorn, e outras que não consegui identificar.
O dono da “feira medieval” se dizia ser um descendente dos antigos templários. Eu acreditei. Na verdade eu quis acreditar, e ouvir tudo o que ele tinha a dizer.
Nós três nos interessamos muito por tudo o que ele falava, e acho que ele percebeu e acabou conversando por quase uma hora conosco.
Falou sobre o castelo, falou sobre as armas que ali estavam. Falou sobre falcões e sobre corujas.
Até me deixou empunhar a espada de Willian Wallace se eu repetisse o seu “speech”…
Eu não sou muito bom com o inglês… lembrava-se de apenas do início…
I am William Wallace. And I see a whole army of my countrymen here in defiance of tyranny! You have come to fight as free men. And free man you are!…
(pausa para arrepio)
O templário entendeu e deixou-me empunhar todas as espadas assim mesmo. Eu gostei do peso do Gladius… Como ele me disse… “feel like a Spartacus” (ou algo assim ele disse)
Eu e meu irmão ficamos como duas crianças sopesando cada espada, brandindo-as no ar, com o castelo de Conwy fazendo pano de fundo à nossas fotos…
Claro que Gisele não se interessou muito pelas espadas e foi atrás das corujas.
O templário nos convidou a conhecer as corujas. E antes mesmo de entrarmos no Castelo, eu já me sentia realizado.
Eu me assustei com o peso dela. Grandes e vigorosas. Com olhos tão vivos.
Elas te encaram e você parece que elas enxergam TUDO o que se passa na sua cabeça…é assustador um pouco.
Enfim… o Castelo de Conwy
O que posso dizer?
Eu sempre fui uma criança nerd, vidrada em livros e desenhos sobre castelos, dragões, reis e rainhas. Entrar em um castelo é a realização de um sonho.
Foram 3 horas extraordinárias.
Pagamos algo em torno de R$ 20,00 para poder visitar o castelo.
O castelo tem várias torres, e você pode acessar todas elas. Basta ter folego para subir e descer todas.
O dia estava lindo, então conseguimos aproveitar cada segundo. Ali dentro você não precisa se esforçar para sentir a história fluindo por cada pedra.
Parece bobeira isso, mas não. Nós três sentimos a mesma coisa.
Um misto de respeito e admiração por aquela construção, por aquela cidade e por aquele país.
A arquitetura medieval em sua totalidade. Pedras rústicas, o vento frio correndo pelos corredores e escadarias, o silêncio… Alguns pássaros kamikazes aparecendo de repente e dando susto…
Nós sentamos nas escadas, deitamos na grama, escalamos janelas… fizemos tudo o que tínhamos vontade.
A arquitetura do Castelo é bonita. Traves de pedras atravessando pátios amplos. Um belo poço dos milagres. Um local com uma armação de ferro, nos moldes do rosto do Rei Eduardo.
Uma escultura que me lembrou muito o conceito do Trono de Ferro de Westeros. Eu não encontrei informação sobre aquela obra.
Percebam que são armas e armaduras soldadas entre si, formando uma espécie de pináculo.
Decidimos subir na torre mais alta do Castelo por ultimo. Eu sabia que minha vida sedentária exigiria muito de mim.
Não havia trança alguma de princesa para auxiliar a subida.
Havia uma corda grossa, trançada que ajudou (pelo menos a mim) me arrastar até o topo.
Eu sabia que aquele esforço ia ser recompensado… tinha que ser. Você sobre e sobe, e parece que não há fim. Uma escada espiral apertada e sufocante…
De repente… você chega… no topo.
Ali é o topo do Mundo… ao menos para mim.
Ao chegar no topo da torre você vê a cidade inteira. Seus olhos vão além… enxergam além das casas, além das arvores, além do mar…
Seus olhos enxerga o quão grandiosas são as obras dos homens…E o melhor de tudo isso… eu ainda não tinha visto nada… eu não sabia de nada ainda…
Se existe a possibilidade do ser humano não pensar em absolutamente nada, se é possível existir uma espécie de inércia mental, eu experimentei isso ali, na torre mais alta do Castelo de Conwy, situado no país de Gales. Nada se passava na minha cabeça por alguns segundos.
Depois disso, sorri.
Tudo que passei até chegar ali, todos os obstáculos, todos os receios da viagem dar errado, todo medo de faltar dinheiro, ou faltar coragem…tudo… sumiu. Arrastado pelo vento forte que soprava lá no alto.
Só pelo rosto contemplativo do meu irmão e da minha cunhada, percebi imediatamente que eles experimentavam sensações semelhantes.
Saímos do Castelo e terminamos o dia no pub George and Dragon.
Uma cidra chamada Brothers para brindar a primeira conquista… e uma black ale para relaxar os músculos.
Após meia hora descemos e nos despedimos de Conwy… rumando à Llandudno…
Conclusão
Nós nunca conhecemos alguém que tivesse visitado Gales. Talvez por isso nós pensamos muito, antes de nos aventuramos pelo país.
Foi decidido em cima da hora, muitas dúvidas sobre como chegar e onde ficar. Uma escolha em cima da hora… e quase voltei atrás… quase desisti de Conwy…
Que bom que olhei os prós ao invés dos contras. Foi um dos locais mais belos e significativos que conheci e sei que me arrependeria se tivesse deixado passar a oportunidade.
And dying in your bed many years from now, would you be willing to trade all the days from this day to that for one chance, just one chance, to come back here as young men […] Willian Wallace
Por que visitar Conwy?
O motivo principal é o castelo. Se você for como eu, fã da época medieval não percam a oportunidade de visitar o castelo construído por Longshanks.
É interessante ter contato com o inglês-galês. Se eu achei o inglês britânico difícil de entender, imaginem o inglês/galês.
É um inglês é carregado. A entonação pomposa e empolada do sotaque inglês, dá lugar para o sotaque campestre e acentuado galês.
Por ser uma cidade dentro de um castelo, é possível afirmar que é uma cidade totalmente turística. Acho que isso contribui para que os habitantes recebam você de braços abertos. (falarei melhor sobre “recepção dos galeses” no post de Llandudno).
Em Gales você verá homens e mulheres com traços belos e rústicos. Olhos azuis e verdes, cabelos ruivos e loiros brotam em cada criança, adolescente, senhor, senhora e ancião da cidade. Dificilmente alguém terá cabelo preto. E as mulheres que exibem longos e lisos cabelos negros, são denunciadas por raízes loiras.
Em Conwy você passa a dar mais valor a rotinas simples. Visitar uma padaria, beber uma cerveja ale, olhar gaivotas voarem, andar vagarosamente por ruas apertadas, sorrir para senhoras risonhas.
É um lugar para descansar e aproveitar a vida calma…
Hospedagem
Eu não havia conseguido reservar nada próximo ao castelo, então tivemos que reservar em Llandudno, a cidade vizinha.
Minha dica é que, se vocês tiverem interesse em visitar Conwy, reservem antes. Booking.com é um ótimo site e nos atendeu da melhor maneira possível. (eles tem atendentes aqui no Brasil)
Faça a reserva com antecedência e desfrute dos ótimos e aconchegantes bed and breakfast que existem na região.
Cara, muito legal seu blogue, parabéns por ele e por essa postagem em particular. Fico no aguardo dos demais posts dessa viagem.
Se não for ser muito chato e pedir muito, comente alguma coisa sobre os gastos da viagem, pra quem tem vontade de ir também ter uma noção de quanto vai gastar.
Uma boa ideia Sérgio.
No final, após eu falar sobre todos meus destinos, farei um levantamento dos gastos!
Valeu pela dica!
Sérgio, para uma melhor especificação dos gastos, me passe seu email..conversamos por lá.
Haaaaannnnnmmmm….. Que vontade que me deu de chorar com “Coração Valente” de novo!!!
De verdade, me arrepiei com essas fotos, com esse cenário, com esse panorama lindíssimo que você nos mostrou.
E que bom que você soube valorizar mais os prós do que os contras e não deixou passar a oportunidade. Lindo de se ver.
Com certeza, você deve se orgulhar pela escolha. Ótima escolha. Mesmo que tenha sido guiada só um pouquinho pelo acaso…
“And dying in your beds, many years from now, would you be willin’ to trade ALL the days, from this day to that, for one chance, just one chance, to come back here and tell our enemies that they may take our lives, but they’ll never take… OUR FREEDOM!”
Willian Wallace
Ótima escolha e ótima oportunidade. Momentos assim são essenciais pra o nosso autoconhecimento. E não entendi porque você não finalizou o discurso lá em cima… rsrsrs… Cada barreira superada para fazer valer nossas escolhas é que nos dá a ciência do significado liberdade…
E como é libertador viajar, ainda mais pra um lugar assim, rústico e natural…
O lugar parece ter um tom mágico, um ar mágico. E que céu é esse, gente?!!
Caraca, quando vc comentou das espadas, eu pensei comigo mesma: nossa, ele ia ter que me deixa pegar, mesmo eu não me lembrando nada nada do discurso do William Wallace. Nem que eu tivesse que implorar… hahahah
E essas corujas? Como assim todas mansas? A branquinha menor dá vontade de fazer cafuné… e a grande… aaahhhh…. que preciosidade…. que linda… coruja é um bicho louco… tem um olhar muito penetrante… E ela assim, toda imponente… eu imagino o estado hipnótico que ficaria se fosse comigo….
As suas fotos mostram muito que, apesar de vcs terem andado bastante, o cansaço físico não era nada perto da satisfação contemplativa e da paz interior que a expressão dos seus rostos está transmitindo nas imagens….
Com certeza a experiência marcou cada um de vocês.
Que inveja (do bem)!!!!
Estejam certos que Galles será incluída na minha listinha de destinos exóticos desejados.
Adorei
Isso, deixa a pessoa com mais vontade ainda! 😀
Já planejando a viagem para minhas férias ano que vem, e meu destino (se der tudo certo) é justamente a Inglaterra, e só, porque tem muita, mas muita coisa que eu quero ver lá. E agora mais Conwy. Claro que eu preciso ver o castelo construído por Longshanks, e vivenciar pelo menos um pouquinho de Coração Valente.
Entendo totalmente a sensação. Quando fui pra Portugal e subi no Castelo de São Jorge, em Lisboa, me senti como se estivesse entrando em As Brumas de Avalon (na época eu ainda não conhecia ASOIAF nem Bernard Cornwell), e depois, quando fui para Évora e me vi frente a frente a um templo de Diana do século I, senti todo o tempo decorrido, e como meus 21 anos (na época) eram quase nada.
E as espadas! Lógico que eu ia querer empunhar a espada de William Wallace, e alg
umas outras. E as corujinhas? ADORO! Ia querer mexer em todas, e até trazer pra casa! 😀
Vocês foram sozinhos, com a cara e a coragem ou consultaram uma agência de viagens? Se foi o último, você pode me passar qual é?
Beijo!
Isso, deixa a pessoa com mais vontade ainda! 😀
Já planejando a viagem para minhas férias ano que vem, e meu destino (se der tudo certo) é justamente a Inglaterra, e só, porque tem muita, mas muita coisa que eu quero ver lá. E agora mais Conwy. Claro que eu preciso ver o castelo construído por Longshanks, e vivenciar pelo menos um pouquinho de Coração Valente.
Entendo totalmente a sensação. Quando fui pra Portugal e subi no Castelo de São Jorge, em Lisboa, me senti como se estivesse entrando em As Brumas de Avalon (na época eu ainda não conhecia ASOIAF nem Bernard Cornwell), e depois, quando fui para Évora e me vi frente a frente a um templo de Diana do século I, senti todo o tempo decorrido, e como meus 21 anos (na época) eram quase nada.
E as espadas! Lógico que eu ia querer empunhar a espada de William Wallace, e alg
umas outras. E as corujinhas? ADORO! Ia querer mexer em todas, e até trazer pra casa! 😀
Vocês foram sozinhos, com a cara e a coragem ou consultaram uma agência de viagens? Se foi o último, você pode me passar qual é?
Beijo!
Oi, Fê!
Fomos sozinhos… com a cara e a coragem!
Achei muito bom. Economizamos bem e gastamos em 23 dias, o que gastariamos em 10 dias com agência de viagem!
Depois te mando um e-mail detalhado de gastos =)
Cara que massa sua Viagem!
Meu sonho é fazer exatamente isso , pegar e viajar . Chegando lá a gente vê o que acontece..
Se nao for pedir demais, me mandaria um email falando dos gastos tbm?
Abraço!
Cara, eu estava me planejando pra uma viagem assim no fim do ano que vem. Seria bacana se tu compartilhasse esse email com os custos para eu poder me planejar também: [email protected]
Boa tarde, Allan.
Desculpe a demora para responder, mas essa seamna eu te passo os gastos da viagem!
Cara, valeu! Muito obrigado por compartilhar essa aventura conosco. Obrigado mesmo. Fiquei babando literalmente. A forma como você descreve o passeio, os lugares, as pessoas, com essa pitada lírica, me deixaram com muita vontade de ir pra lá, também. Quem sabe um dia…
Foi um passeio onírico, sem dúvida.
As espadas me fizeram lembrar um velho amigo, João ( o Gordo). Ele ia endoidar.
Uma pequena observação, havia escrito AVENTURA entre aspas. Mudei de idéia e arranquei as aspas de lá.
hehehehe que bom que gostou.
na verdadde a culpa de eu descrever as coisas dessa forma se dá mais ao fato do lugar descrito ser maravilhoso, do que talento para escrever.
Heheheh
não deixe de acompanhar o blog… ainda há mais lugares que visitei…
Cara, valeu! Muito obrigado por compartilhar essa aventura conosco. Obrigado mesmo. Fiquei babando literalmente. A forma como você descreve o passeio, os lugares, as pessoas, com essa pitada lírica, me deixaram com muita vontade de ir pra lá, também. Quem sabe um dia…
Foi um passeio onírico, sem dúvida.
As espadas me fizeram lembrar um velho amigo, João ( o Gordo). Ele ia endoidar.
Uma pequena observação, havia escrito AVENTURA entre aspas. Mudei de idéia e arranquei as aspas de lá.
“As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos.”
Essa viagem deve ter sido maravilhosa, e assim foi, pq os viajantes eram quem eram. Inspirar seus leitores com as coisas que viu e da forma que viu é maravilhoso, pois só vc veria desta maneira, escrever o que sentiu ao ver tudo, inspira e dá a chance de outras pessoas verem estes lugares como vc. Parabéns pelo post!
Olha o que compõe o Black Pudding: http://www.bbc.co.uk/food/black_pudding