D&D – Diário de Campanha [Capítulo_08]

Diário de Campanha – Capítulo_08

Local – Neverwinter– Ano de 1487, 6º mês (Kythorn) do Calendário de Harptos 

Personagens

captura-de-tela-2016-11-25-as-18-48-38Ulfgar Thonderrage

Raça – Anão das Colinas

Classe – Clérigo

Nível – 5º – Domínio da Tempestade

Divindade – Talos

Jogador – Diego (25 anos)

Resk da Árvore-Fantasma

Raça – Meio-Orc

Classe – Bárbaro

Nível – 5º- Caminho do Furioso

Jogador – Gabriel (10 anos)

Akmenos, o Faminto

Raça – Tielfing

Classe – Bruxo

Nível – 5º – Pacto do Tomo

Patrono – Grazzt

Jogador – Bruno (15 anos)

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Anteriormente… D&D – Diário de Campanha [Capítulo_07]

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Os heróis entram na cripta e percebem que o lugar foi profanado. Logo na entrada, o hall destinado para os familiares mais próximos aguardarem o embalsamento e a preparação do corpo está totalmente destruído.

Quadros nas paredes estão destruídos. São quadros dos Rossarubra, ao que tudo indica. Porém, o bárbaro percebe que a maioria são loiros, diferentes do barão.

No canto esquerdo superior do hall, é possível ver grossas teias de aranha e um ninho em forma de funil, que chega a tocar o chão.

O grupo age com cautela e Akmenos, ao se aproximar do ninho, e avista a movimentação de uma aranha gigante.

Os heróis queimam o ninho e uma aranha enraivecida (e em chamas) tenta atacar o bruxo, mas sem sucesso. Uma única rajada mística – Pv 8 – acaba com a vida da criatura.

Existem três portas para seguir.

Duas portas menores de madeira que, segundo UlfgarReligião 20 -, servem para o embalsamento e a preparação do corpo, e a porta dupla, que leva para os oratórios e sala de velar e prestar homenagens.

Os heróis preferem investigar a sala de preparação. Lá eles encontram diversas peças de vestimenta, usadas para deixar o falecido de forma apropriada para o enterro. Há itens de valor nas gavetas. Gavetas essas espalhadas pelo chão.

Dois Vermes da Carniça, espreitando no teto, atacam. O bárbaro é pego de surpresa. Os tentáculos da criatura – 5PV – rasgam o pescoço do bárbaro, que acaba sentindo seus músculos enrijecerem. Seu corpo luta contra o efeito – T.R Constituição 8 –  e logo, Resk entende que está paralisado.

O lugar é estreito para lutar, e Ulfgar sai para o hall, tentando levar a luta para um local espaçoso. Akmenos continua na sala de Preparação e invoca um Raio Ardente. O ataque fere – 20 PV – o monstro, mas não é suficiente para detê-lo.

Um ataque combinado dos dois monstros deixam Akmenos a beira da morte – 22 PV -, pois o bruxo não havia ativado sua Armadura das Sombras (Armadura Arcana como Invocação Mística).

O Bruxo paralisa e Ulfgar precisa enfrentar sozinho os monstros. O combate é difícil, mas Talos está com o clérigo da Tempestade. As criaturas caem mortas.

Ulfgar percebe que há algo por trás de tudo isso quando vê Mãos Rastejantes pilhando e vasculhando as salas.

Alguém está atrás de algo e enviou lacaios para encontrar algo. Seria a lança?

Com os parceiros recuperados da paralisia, eles continuam seguindo pela porta principal.

Ao adentrarem ainda mais profundamente na Cripta, mortos-vivos se revelam. Uma horda de zumbis revistando as criptas particulares dos membros mais importantes da família Rossarubra, que fica em paredes ao redor da sala. 

No centro há dois Templos de oração.

Os heróis tentam não chamar atenção dos mortos-vivos que estão entrando na salsa de túmulos e retirando tudo, jogando em um canto da sala.

Ulfgar investiga os dois templos de oração. Ele sabe que famílias tendem a ter mais de uma divindade como adoração, mas não compreende por que um é destinado à Pelor que tem como área de influência como a agricultura, sol, tempo, verão e outro destinado à Rainha Corvídea que tem como área de influência o destino, o inverno, e a morte.

Venha a mim, tiefling…

Akmenos ouve uma voz em sua cabeça, mas ignora. Uma voz que lembra o grasnar de uma gralha, ou crocitar de um corvo.

O bruxo decide adentrar ao Templo de Pelor, mas é logo atacado por um Inumano.

O ataque do morto-vivo quase mata Akmenos. Porém, Resk ativa sua fúria e dá cabo da criatura com seus golpes violentos. 

Os mortos-vivos que estavam encarregados de pilhar, seguem em direção aos heróis, gritando e se lamentando, com uma cacofonia horrenda.

Ulfgar mantém a horda de zumbis afastada com sua lufada de vento, enquanto derrota um a um com seu poder do trovão.

Resk da Arvore Fantasma se alegra, pois quer matar zumbis. E avança no meio do grupo de mortos-vivos. Akmenos também decide derrubá-los.

Entretanto, o poder de ambos se revelaram insuficientes para derrubar os mortos-vivos. Os heróis sofrem, porém derrotam a horda.*

Com tudo mais calmo, os heróis decidem revistar as criptas particulares e se separam. Dentro das criptas, Akmenos é atacado por um faminto Verme da Carniça, mas consegue sair do cômodo e trancar a criatura lá dentro.

Resk, o bárbaro parece não ter aprendido com as experiências anteriores e é paralisado pelo veneno do verme.

O Meio-Orc quase é devorado se não fosse a ajuda de Ulfgar.

Cansados e esgotados, os heróis se trancam em uma cripta segura e descansam por oito horas, barrando a entrada com o tampo de um caixão de mármore.

No outro dia, seguem a investigar e percebem que a lança foi encontrada. Ela está nas mãos de um drow, próximo ao Templo da Rainha Corvídea.

O descanso de oito horas não havia sido uma boa ideia.

O drow, que está vestido com um manto prata, feito de teias segue para um outro cômodo, não sem antes matar um inumano e dois zumbis.

Tudo indica que os Drows, não estão comandando os mortos-vivos.

O próximo cômodo revela ser um jardim interno. Feito para sepultamentos de druidas, caso hajam na Casa Rossarubra.

Nesse jardim, os heróis se deparam com 4 Drows, e  uma cria vampírica presa.

Os elfos negros discutem com a criatura vampírica e os heróis entendem que a Lança estava sendo procurada pelo senhor da Cria. Os drows chegaram e agora estão roubando o artefato.

Os heróis percebem que não apenas o Barão, mas duas outras figuras mandaram lacaios atrás da lança.

Os heróis decidem atacar o grupo de drow, um vez que a Cria Vampírica está presa.

 Porém, os drow são poderosos demais. Akmenos cai após sofrer os efeitos de uma Nuvem Venenosa.

Resk cai envenenado, após um golpe envenenado – 44PV – de um drow de Elite.

Ulfgar deformar o Alto Sacerdote de Lolth** com seus poderes derivados de Talos, porém se vê em um dilema.

Se entregar e viver, ou enfrentar sozinho 4 drows.

Ele se rende.

Ao ser algemado, o clérigo de Talos sente um golpe forte na nuca e apaga. Ele só se lembra de algumas palavras proferidas pelo Alto Sacerdote desfigurado:

No Underdark, vendemos esses párias.

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Acordar, comer vermes, beber agua salobra, trabalhar, ser chicoteado, trabalhar mais, voltar para a cela, dormir.

Novamente, acordar, comer vermes, beber agua salobra, trabalhar, ser chicoteado, trabalhar mais, voltar para a cela, dormir.

Essa é a rotina que nossos heróis seguem há 1o tortuosos dias.  Não é fácil viver m Velkynvelve, quanto mais ser um prisioneiro lá.

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No próximo capítulo, começo a mestrar Out of The Abyss.

* A mensagem da Rainha Corvídea é uma inserção para dar a oportunidade de Akmenos, o bruxo poder mudar de patrono. Fiz isso porque ter um bruxo devoto de um demônio (Grazzt) deixaria a campanha complicada, uma vez que estamos tratando de Rage of Demons. Aqui é mais uma homebrew, uma vez que permitirei (caso ele queira), mudar de patrono, escolhendo uma divindade que tem traços malignos.

** O Alto Sacerdote desfigurado é Jorlan Duskryn, personagem que tem grande importância em out of The Abyss. Tal personagem perdeu seu posto (pois era capitão e amante de Ilvara) por ter ficado deformado, após o ataque de um Pudim Negro.  Eu mudei isso, e deixei a deformação a cargo dos ataques elétricos de Ulfgar, conectando eles ainda mais na trama.

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