S04E06 – The Laws of Gods and Men

A resenha demorou, mas chegou.

The Laws of Gods and Men foi um episódio denso, focado praticamente em um núcleo apenas. Ainda que outros episódios tenham sido focados em núcleo único (o caso do Casamento de Joffrey), o episódio S04E06 foi diferente. Foi mais denso. Ainda mais marcante.

Sei que muitos esperavam o julgamento de Tyrion, mas duvido que alguém imaginou que seria desse jeito.

Com tamanha carga emotiva imposta nesse episódio, acredito que Tyrion se torna, para os espectadores, aquilo que ele é para leitores de As Crônicas… Um dos melhores personagens criados por Martin!

O que eu esperava do episódio 06 – The Laws of Gods and Men?

Episódio 06 – The Laws of Gods and Men Direção:  Alik Sakharov

Roteiro:  Bryan Cogman

Quando a HBO liberou os nomes dos seis primeiros episódios, eu achei que aqui teríamos o Julgamento de Tyrion. Até tinha descrito o que eu esperava desse momento no sexto episódio. Mas ontem tive a notícia de que o oitavo episódio se chamaria The Viper and The Mountain.

Sendo assim, é claro que o conflito acontecerá no episódio 08.

Talvez esse seja o momento em que Tyrion será interrogado, e o Víbora se apresente para lutar por ele. para quem espera momentos épicos de interpretação, acredito que veremos eles aqui.

O que o episódio nos trouxe?

DRUNKWOOKIE SPOILERS

Clique na imagem e leia o post ao som de Game of Thrones versão Heavy Metal do Ignition Overdrive.

Clique na imagem e leia o post curtindo a versão Heavy Metal da Abertura de Game Of Thrones

Perceberam Bravos na abertura do episódio?

Assim como o Forte do Pavor, Bravos ficou muito bom!

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O episódio começa com Stannis e Davos indo para o Banco de Ferro, chegando à Bravos.

Eu havia dito que haveria mudanças na série, e provavelmente Davos iria com Stannis para Bravos e foi isso que aconteceu.

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A recepção do Banco de Ferro é simples mas, ao mesmo tempo, é luxuosa. O chão refletindo as imagens impacientes de Davos e Stannis é um detalhe que faz toda a diferença.

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Demonstra o cuidado da HBO em fazer uma série de alto padrão. Westeros e Essos “respiram”. Estão vivas. Estão longe de ser aquelas cidades cenográficas que vemos em muita série por aí.

A primeira aparição de Tycho Nestoris. Sim, é ele. interpretado por ninguém menos que Mark Gatiss.

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Sou fã do trabalho Mark Gattis em Doctor Who (a minha série preferida), e todo seu trabalho e empenho em Sherlock.

Vê-lo em Game of Thrones é uma surpresa agradável.

O modo como o bravosi pensa, de forma prática e calculista, é bem parecida com Davos. Isso e a atitude de Davos ajuda a Stannis conseguir o empréstimo que foi buscar.

Davos faz seu papel de Mão e prova o porquê está ao lado de Stannis. Davos realmente acredita em Stannis.

Depois passamos para a cena de Asha/Yara (ou seja lá o nome que ela tem agora) indo buscar seu irmão. Serei breve, pois houve momentos épicos no episódio, e falar dessa cena não vale muito a pena.

Sim… Eu me decepcionei com Asha. mas a culpa foi do roteirista, que estava perdido nesse momento. 

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O inicio da cena é muito bom. A inspiração aos homens de ferro é digna de um filme de época. Mas tudo desanda quando Ramsay Bolton aparece sem armadura (na verdade até sem camisa) para enfrentar meia dúzia de Homens de Ferro devidamente armados.

Em um espaço apertado, onde Bolton poderia ter sido facilmente atingido, ele derrota vários homens de Ferro… Mas enfim…

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As cenas coreografadas apenas fizeram os grupos trocarem de lugar, para facilitar a fuga de Yara. Cães foram soltos… Asha e os sobreviventes fogem… e ela declara que seu irmão está morto. fim!

Os cortes na cena, a mudança de ambiente, foi feita as pressas. Erros grosseiros no roteiro da cena.

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Ficou confusa, sem nexo e não atingiu o objetivo. Não tenho muito mais a dizer.

Apenas sobre o modo como Theon se portou. Isso foi muito legal de se ver. ele está quebrado. Ele é Fedor.

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A próxima cena que mostra ele tomando banho nos dá dimensão da influencia de Ramsay em seu animalzinho de estimação.

Alfie Allen, sinceramente, salvou-se na cena. Assim como Iwan Rheon (Ramsay Bolton).

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Após vamos para Meereen. Drogon aparecem em toda sua glória. Que efeitos especiais perfeitos.

Novamente digo… Não tenho medo de a HBO estragar a cena de a Dança dos Dragões, quando Drogon aparece na arena de Meereen.

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A sala do trono em Meereen é bem feita. A sensação de se estar em uma pirâmide é palpável. Gostei do modo como os Imaculados estavam dispostos, mas achei que Sor Vovô e Sor Mormont poderiam estar sentados… Será que iriam acompanhar o atendimento de 212 suplicantes em pé? Enfim…um mero detalhe.

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Hizdahr zo Loraq finalmente aparece.

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Não imaginava ele assim, mas a cena foi boa para mostrar que ser Rainha não é fácil Daenerys terá que decidir o que é justiça daqui para frente.

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O núcleo de Daenerys começa, a cada episódio ficar muito interessante. Quero ver como ela irá agir com tantos pedidos.

Depois vamos a Porto Real,.

O Pequeno Conselho é reunido para a preparação para o julgamento de Tyrion.

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Varys trazendo suas notícias sussurrada por seus passarinhos, e deixando claro que a “aposentadoria forçada” de Sor Barristan foi um erro amador.

Oberyn citando a habilidade dos Imaculados é o ponto alto da cena.

A HBO se redimindo cada vez mais. Dessa vez o roteirista deixou claro mais um ponto do passado de Oberyn…

Isso ameniza a “sexualização” constante do personagem. Nos posts anteriores eu havia reclamado de que muita coisa sobre Oberyn havia sido ignorada. Mas o episodio anterior e esse, deram uma profundidade maior e mais positiva à Oberyn.

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Acredito que a frase “Foda-se o Rei” tenha sido dita.

Após temos a cena entre Varys e Oberyn.

Um pouco do passado de Varys é mostrado. O garoto que veio de Essos. Varys e Mindinho são os meus personagens favoritos. Ter a certeza que Varys almeja o trono, foi fenomenal. (não que ele queira sentar ali, ou ser o rei… mas ele quer colocar alguém ali).

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E agora vamos para a maior cena do episódio.

A mais épica, a mais grandiosa, interpretada pelo anão Tyrion. Se a cena que consagrou a terceira temporada foi a do casamento Vermelho, aposto que a cena memorável dessa temporada será essa cena.

O Julgamento de Tyrion Lannister

Antes de entrarmos no mérito da cena, devo dizer que Peter Dinklage é um dos melhores atores da série, ao lado de Charles Dance, Aidan Gillen, Alfie Allen.

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Cenário e coadjuvantes

A sala do Trono de Ferro preparada para o julgamento estava bem feita.

Um verdadeiro palco preparado. E Peter Dinklage não decepcionou.

 Tywin estava fenomenal. Esse é um cara que deixará saudades quando deixar a série.

vlcsnap-2014-05-14-01h52m07s183Mace Tyrell? um figurante importante, apenas. Assim como Cersei que permaneceu estática a maior parte do tempo.

Oberyn sendo Oberyn, ou seja, sendo sensacional com o sarcasmo em cada apontamento feito.

Mas nenhum deles conseguiu brilhar mais do Tyrion.

Começa o julgamento…

Regicida, alguém grita.

Tyrion sente o gosto do ódio. Dessa vez não mais velado. 

O caminho que Tyrion trilhou o colocou nessa situação. Desde o início, desde a primeira temporada, ele semeou isso. E o roteirista teve a brilhante ideia de trazer todos esses momentos nos depoimentos (e também trouxe nas cenas que antecedem o início do episódio).

O povo olhando com ódio para Tyrion, o modo régio de Tommen. o modo como o pai lhe dirige a palavra. Tudo isso sendo jogado na cara do anão.

 As testemunhas e velhas ameaças

As testemunhas eram Meryn Trant, meistre Pycelle, Cersei, Varys e Shae.

Todos trouxeram frases de Tyrion que foram faladas por todas as temporadas passadas. Lá soaram como uma brincadeira, uma ameaça feita para causar medo e ao mesmo tempo divertir.

Todas ameaças sendo ouvidas novamente, nesse contexto, as frases soaram com um peso maior.

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Cada pausa para respirar, cada balançar de cabeça, cada resignação de Tyrion… tudo isso demonstrou seu arrependimento, pois ele entendeu que ameaças vazias foram traidas ao julgamento para condená-lo.

Tyrion percebeu que cavou sua própria cova. Com exceção de Varys, as testemunhas foram pessoas que, um dia, Tyrion cruzou o caminho e de certa forma prejudicou-as.

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Todas suas ameaças, desde a primeira temporada, foram trazidas a tona e montadas de tal forma que não havia como rebatê-las.

Fiquei impressionado em ver Varys depondo. Por um momento achei que algumas de minhas teorias estavam indo por água abaixo. mas não.

Nenhum movimento de Varys é em vão. naquele momento, não havia como exigir qualquer outra conduta de Varys.

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Cersei nunca o perdoaria.

Foi por isso que ele depôs contra Tyrion daquela forma. Ele precisava ser convincente.

Mesmo dizendo tudo aquilo, é fácil perceber que ele não quer a morte do anão. Varys é um jogador e sabe o que precisa fazer na frente de todos, e sabe o que fazer quando ninguém está olhando.

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Percebam que a reposta dada à Tyrion deixa algo no ar. Ele sabe que foi Tyrion que manteve o reino nas mãos dos Lannister.

Acredito ainda que Varys terá um papel ainda maior “na morte do próximo Lannister”.

Jaime, o irmão

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 A intervenção de Jaime em favor de Tyrion foi bonita. Percebe-se que Jaime ama muito o irmão. Abriu mão de seu sonho por seu irmão.

Abriu mão da oportunidade de se redimir, de deixar no Livro Branco a sua história. Esse era um dos objetivos morais de Jaime. Ele deixou claro isso nessa temporada. mesmo assim, deixaria isso para trás por amor ao irmão mais novo.

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O momento em que os dois se olham e conversam. Tudo parece que dará certo.

Os olhos de Tyrion demonstra confiança no irmão. E até ficam mais calmos. O semblante dele muda.

Sinceramente… que interpretação  perfeita foi essa? Peter Dinklage nos agraciou com seu melhor.

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Mas tudo desmorona quando Shae põem os pés na Sala do Trono.

E é aqui o ponto alto da interpretação de Peter.

Somente com o olhar, ele deixa claro que desiste de tudo. Ele está cansado. Ver Shae mentindo é demais para ele, que percebe que não mais nada a ser feito.

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Shae o trai. E isso é muito para ele. Seu pedido, uma súplica na verdade…

“Shae, por favor, não.” foi fenomenal.

A tristeza dá lugar à raiva, e depois ao ódio.

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“Shae, por favor, não.” foi fenomenal.

Com sua inteligência e astúcia, Tyrion salvou Porto Real. A Batalha da Água Negra foi vencida, graças a ele. E ele deixa claro isso em seu discurso.

Em sua concepção aquele povo ali presente deveria tratá-lo melhor. Quando Tyrion decidi confessar, podemos ver nos olhos de Jaime o desespero.

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Tyrion confessa seu pior crime. Confessa sua culpa em ser anão.

Julguem-me por ser um anão, Tyrion joga na cara do pai, anos de mágoa e ressentimento.

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Mesmo dizendo que não era culpado pela morte de Joffrey, Tyrion deixou claro que gostaria de ser. Assumiu que gostaria de ser o duende que todos odeiam.

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Ele assumiu que não morreria pela morte de Joffrey. Poderia morrer por qualquer motivo, mas aquele não.

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A humilhação que Tyrion passou por toda sua vida, tudo o que foi submetido no casamento de Joffrey, e antes mesmo disso… Tudo o que sofreu em seu casamento com Sansa, vieram a tona.

Ele usou isso como escudo. Do mesmo modo que ele disse para Jon usar o nome bastardo como escudo.

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Ali foi o momento em pôr suas frustrações para fora. Em dizer o que gostaria. Para o pai, a irmã, para Shae e para o Reino.

É possível ver o cansaço em Tyrion, Cansado de ser odiado. Realmente, ser odiado pelo pai deve é algo horrivel.

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Foi isso… Todos esses sentimentos conflitantes, toda essa raiva, ódio, frustração e decepção conseguiram ser transmitidos por Tyrion.

E ao final de tudo, após falar tudo o que gostaria, Tyrion solicita o julgamento pelos Deuses. Resta agora ele achar alguém que lute por ele.

Foi uma cena, sem dúvida alguma, épica.

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Eu fiquei realmente triste por Jaime. Ele só queria o irmão vivo e agora, em sua cabeça, ele imagina que será o escolhido por Tyrion para lhe representar.

Com uma mão, poderia ajudar o irmão? Essa é a dúvida de Jaime.

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já Oberyn se mostra curioso em relação a atitude de Tyrion… e isso fará com que ele procure o anão nas Celas Negras no próximo episódio.

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Os créditos aparecem, e Rain  of Castemere toca. Uma fúnebre música para esse momento…

Eu fiquei realmente triste. Triste por Tyrion claro, mas… fiquei triste por Jaime também. Ele sofreu com o julgamento. Fez e ainda fará de tudo por Tyrion.

Ver esse amor entre os dois é algo bonito, e que a série conseguiu captar e nos convencer de que é verdadeiro.

Acho que é isso… esses episódio mostrou o quão verdadeiros são os personagens, e o mundo criado por Martin.

Confesso que fiquei alguns segundos refletindo sobre o episódio, enquanto tocava Rain of Castamare, e voltei para ver novamente o início do julgamento. Realmente uma cena que será revista muitas vezes…

Cliquem aqui para ver 

[http://www.youtube.com/watch?v=uS2UMUntfNE]

Confissão de Tyrion Lannister

E vocês  o que acharam?

PROMOÇÃO DA TEMPORADA

No ano passado tivemos uma promoção para comemorar a 3ª temporada, e não podia ser diferente esse ano.

A Peculiartes, em parceria com o blog, sorteará um bibliocanto Stark/Targaryen na season finale dessa temporada.

A Peculiartes é conhecida por suas peças de decoração e seus porta-livros (os famosos Bibliocantos), e como o blog tem como foco principal a obra de G. R. R. Martin, sortearemos um item que todos os fãs de As Crônicas de Gelo e Fogo certamente gostarão.

Item sorteado: 01 Bibliocanto Stark x Targaryen

Cliquem na imagem e sejam redirecionados ao post com as regras do sorteio que acontecerá dia 15 de Junho de 2014!

16 Comentário

  1. Max Max
    14 de maio de 2014    

    E o sutil detalhe quando o conselho fala de Dany. Tywin se refere à ela pejorativamente como “that Targaryen girl” porém Varys insiste em chamá-la por Daenerys com claro respeito.

  2. tathi tathi
    14 de maio de 2014    

    concordo com tudo apenas eu achei forcado demais os greyjoys fugirem e asha ou yara chamar theon de principe das ilhas pq a asha dos livros nao faria isso ela queria o ligar desucessora

  3. LioStark LioStark
    15 de maio de 2014    

    O Episódio foi bom, aliás muito bom … Tirando de facto o desfecho do resgate de Theon que sim caiu mal mas a ação e discurso foi boa por parte de Asha. Está ali um potencial por relevar-se e espero que dêem mais enfoque às ilhas de ferro daqui para a frente!

    Quanto a Stannis sim, está a jogar bem o jogo dos tronos, entregou o orgulho e foi mendigar crédito coisa que Twyin Lannister não se resignou. Agora que siga para a Muralha. Davos é um grande ator ainda bem que se torna em breve uma personagem principal.

    Oberyn para mim é uma personagem secundária, sim é carismática e nota-se o desprezo que tem por Mance Tyrell, esse realmente não engana ninguem que vem duma linhagem de mordomos de gardener.

    Twyin Lannister, Jaime Lannister Cersei Lannister e principalmente Tyrion Lannister são excelentes atores. Pena que andam a destruir-se e a enfraquecer cada vez mais a sua casa por busca de poder (quem manda mais). Bem a resposta é simples, manda quem é o mais ousado, e esse será Tyrion, smpr foi.

    PS Nao gosto de Cersei, aquilo não é uma leoa, é uma vibora venenosa, manipula e mente e no futuro seduz e compra aliados enfim … nada de mérito na obtenção de poder, so um bebado como Robert caia na trama dela, quanto a Ned bem esse caiu nao foi por causa dela, teve a mão completa de Mindinho.

    A série talvez esteja a andar rapido demais, mas quando os ventos de inverno chegar Martin terá 3 ou 4 anos para acabar o outros livro, mas creio que a série alcance o ultimo livro.

  4. Jason Jason
    15 de maio de 2014    

    Eu revi uma parte da abertura só pra poder ver de novo a moedinha rolando e o Titã de Braavos.A magnitude do Titã é impressionante.

    Davos salvou Stannis com sua lealdade, no banco.

    A cena da luta dos Homens de Ferro foi muito ruim, e a fuga deles foi pior ainda.
    Só Ramsay-muito-doido lutando de peito aberto e o Bom Fedor foram bons.

    Cenas muito dignas para o núcleo Daenerys. Ansioso pelo que vem por aí…

    Julgamento:
    Um Tywin muito mecânico.
    Pycelle se vingando com gosto.
    Oberyn finalmente sendo Oberyn.
    Será que Varys almeja ser a mão do rei? Não um rei qualquer, um bem especifico…
    Um Jaime magnífico se sacrificando pelo irmão, sendo capaz de abdicar de tudo por ele.

    E Tyrion…
    Vi a cena duas vezes. Por mais inteligente e astuto que ele possa ser, ele é quebrado, despedaçado, pouco a pouco, até não aguentar, estourar. Muitos sentimentos misturados (decepção, raiva, rancor, uma tristeza imensa, ódio, e aquele momento de insanidade, em que se percebe que não haverá justiça, uma desesperança doida onde se fala mais do que se deve, e por fim um “foda-se, to ferrado mesmo”).

    Estou gostando da temporada. Está bem movimentada, intensa. Vejamos o que vem a seguir.

  5. LETÍCIA M LETÍCIA M
    15 de maio de 2014    

    Excelente episódio, a série está excelente, os atores se superando a cada cena. Concordo com a resenha em tudo, exceto pela parte em Bravos, achei que só a veríamos pelos olhos de Arya.
    (pode meio spoiler?)
    Acrescento que tenho notado uma tensão sexual ainda mais forte, nas cenas menos óbvias (Ramsay sem camisa foi gratuito, desnecessário e fora de contexto), na cena do banho de Theon-Reek notei também essa tensão, não só o medo e a dominação, mas sinto uma relação doentia de co-dependência, Reek pertence a Ramsay, e Ramsay pertence, de alguma forma, a Reek também. Vemos nos livros que Theon permaneceu comatoso, mas vivo em Reek; são duas personalidades, e Theon, que vai “voltando a viver” a partir do casamento do bastardo, não pertence a Ramsay. O bastardo se deleita com o sofrimento alheio, mas sinto que com Reek é “especial”, não é só o medo e dominação, é o prazer (que eu acredito ter sido quase sexual) de ter alguém naquela situação de total entrega e dependência, e pra mim isso é uma fraqueza muito grande a ser explorada. Uma discutível virtude como ponto de vulnerabilidade, é impressão minha ou já vimos acontecer antes?

  6. MIRNA MIRNA
    15 de maio de 2014    

    Ola Drunk, Olá todos

    Ep06 – comentário geral: poder até ser o melhor episódio da temporada, mas deixou muito a desejar na primeira metade.
    Fico triste em ver a péssima caracterização (dos roteiristas) de alguns personagens: Oberyn (melhorou um pouco), mas especialmente do personagem STANNIS.
    Stannis, no Banco de Ferro, parecia um idiota (coisa que ele não é!).

    Triste também em ver, mais uma vez, a perda de tempo com certos enfoques desnecessários (no ep06, a cena com Salladhor Saan na piscina).

    E – me perdoem os que gostam – acho exagerado o enfoque, desde temporadas anteriores, na cruel relação torturador-torturado (Ramsay Bolton X Theon Greyjoy).
    Não questiono a interpretação excelente de ambos os atores, nem a validade de mostrar o processo da “perda de identidade” de Theon.
    Só me pergunto o quanto isso é, de fato, tão relevante no conjunto da obra, para ser insistentemente tratado.

    Ainda como ponto negativo do episódio: a cena no Forte do Pavor.Não convenceu.
    O discurso de Asha / Yara, por mais bonito que tenha sido, contradiz aquilo que foi mostrado sobre a cultura dos “homens de ferro”.
    Eles não se arriscam, ou seguem alguém, por tratar-se do “filho do rei”. Vide o episódio de Winterfell, o desprezo dos “homens de ferro” por Theon.
    Não duvido do amor de Asha / Yara pelo irmão. Ela já o demonstrou quando confrontou o pai e decidiu partir para tentar resgate.
    Lembro ainda que – pela última cena – Roose Bolton tinha voltado com todo o seu exército. É de se supor que o Forte do Pavor estaria muito bem guardado.
    Uma adaptação desastrosa, cheia de falhas, e que em nada contribuiu com o enredo.

    Enfim, por essas e outras, fica a sensação de que “estão correndo muito” (nos fatos relevantes e que poderiam ter sido melhor explorados) e
    – para quem leu o livro – a preocupação com tantos fatos importantes que ainda precisam ser mostrados, faltando apenas quatro episódios para encerrar a temporada.

    O ponto forte do Ep06 foi, sem dúvida, o julgamento de Tyrion, com a magistral interpretação de Peter Dinklage.
    Maravilhoso o cenário de Braavos e do Banco de Ferro.
    Interessante também a caracterização dos banqueiros (inclusive na vestimenta), mostrando-os como uma espécie de “Ordem” (similar às Ordens Religiosas, só que com outra função).

    Não vou ficar repetindo o que foi dito sobre o núcleo de Porto Real (reunião do Conselho, diálogo entre Oberyn e Varys, e o julgamento em si).
    Só faria os seguintes destaques:

    – achei ótima a adaptação da série trocando o papel de Kevan Lannister (como intermediário da proposta de Tywin para Tyrion) e mostrando-a como iniciativa de Jaime, que aceita as condições do pai para salvar a vida do irmão.
    E ainda, no final desta parte, o olhar de Jaime para o pai. Parece-me denunciador de que quebrou-se o mito:
    não é o “legado da familia” o mais importante para Tywin, mas a sua posição de PODER e de controle da familia.

    A meu ver, é também esse o principal motivo que faz Tyrion recusar-se a aceitar a proposta, e pedir o julgamento por combate.
    Sim, claro, havia muitos aspectos emocionais envolvidos: mágoas de toda uma vida, raiva da falsidade da Corte, da irmã, das mentiras de Shae, cansaço, etc. etc..
    mas o aspecto principal: Tyrion tira do pai o poder de vida e morte sobre si mesmo, e coloca-o “nas mãos dos deuses”. Ele confronta o poder do pai.

    A raiva de Tywin não poderia ser maior. Melhorada ainda (na série), por Tyrion (sem saber) retirar também do pai o poder de decidir o futuro de Jaime.
    Dai também… “As Chuvas de Castamere” (que conta um outro momento de confronto ao poder de Tywin).
    Perfeito! Aplaudi de pé!!

  7. Arthur Drumondale Arthur Drumondale
    15 de maio de 2014    

    Essa estória está no livro 3 da saga “As crônicas de Gelo e Fogo, portanto não a julgo rápida demais… Apenas acho que perdem tempo em mostrar passagens da estória que acrescentam (ou acrescentariam) em nada no contexto geral. Há muitas outras coisas que os roteiristas não dão valor que acabam por deixar lacunas na estória, isto vale para aqueles que não leram os livros… Digo isso pois, uma vez que nós leitores sabemos destes ‘pormenores’ podemos aproveitar mais a trama e entender melhor a estória que nos é contada. Tenho alguns amigos que acompanham a série e que não leram os livros, e apenas depois de eu lhe explicar alguns detalhes ignorados pela série televisiva é que eles conseguem realmente entender a estória.
    Por exemplo, em outras estórias é comum a polarização dos personagens em bons e maus, ou seja, há aqueles que são bons e sofrem e aqueles que são maus e fazem mal aos que são bons, daí no final, no desenrolar da trama, os bons finalmente vencem os maus… Mas até agora, temos os Starks – que são os bons – e temos os Lanisters – que são os maus. Os Lanisters estão sempre ‘numa boa’, enquanto os Starks só se ferram… Daí alguém que não leu os livros vão se assurtar com as mortes de Jofrey e de seu avô Tywin, e vai se perguntar – estamos entrando no fim da estória?? Mas sabemos que esta estória é diferente, que há bons com um lado mau, e há maus com sentimentos. Ou seja, os livros tem a capacidade de mostrar com mais detalhes que não há super-heróis e super-vilões nesta estória, que simplesmente há pessoas que tramam, que se unem e que brigam por seus interesses pessoais. Na verdade isso é o verdadeiro jogo de poder. Mas para quem está acostumado com os pastelões americanos, esta estória não se desenvolve com a mesma fluência conhecida…
    Por isso acho que TODOS deveriam ler os livros…

  8. Fernando Pita Fernando Pita
    15 de maio de 2014    

    “Eŭ não sou um príncipe…” “Ah! Mas você é!!!

    Essas duas frases, na conversa entre Varys e Oberyn, não seria uma “confirmação” da origem Blackfyre do nosso eŭnuco… Coisa que Oberyn poderia ter descoberto em suas andanças por Essos, certo?

  9. Lucas Pedro Lucas Pedro
    15 de maio de 2014    

    Quando sai o próximo post sobre os dragões… #ansioso

  10. Marcos Machado Marcos Machado
    17 de maio de 2014    

    Drunk, você consegue ver as mudanças por um lado positivo que eu não consigo.
    Achei ruim a atitude de Theon. No livro essa demonstração de submissão é dada quando Theon recebe permissão para acompanhar Bolton pai e depois durante a tomada da torre antes de Fosso Cailin. Nas duas ocasiões ele sabe que não adianta fugir e que não será morto se mostrar rebeldia, mas torturado. Já em Winterfell, com uma oportunidade real para alcançar um ou outro objetivo (fuga ou morte) ela a aproveita. A cena com a irmã mostrou uma oportunidade desse tipo. Ele não está quebrado pois “O que está morto não pode morrer, mas volta a erguer-se, mais duro e mais forte.”
    Já a cena de Jaime prometendo largar o manto branco foi só o pretexto criado pelos autores para justificar o fato de que Jaime dará fuga a Tyrion. Achei ruim, pois no livro, Jaime age por amor fraternal, não por um interesse pessoal. E a reação de Peter Dinklage não foi a de ficar calmo, foi a de estar intrigado com o que é dito pelo irmão para logo depois entender o motivo. É po isso que ele faz o discurso culpado de ser um anão. Naquele momento ele entende porque o pai fez de tudo por sua condenação. Mandá-lo para a muralha é a garantia de esconder toda a vergonha de ter um filho anão (ou ilegítimo, mas Tyrion não sabe) e, ao mesmo tempo, de garantir de que ele não deixará descendência que envergonhe a família.
    Então, Tyrion resolve pedir o julgamento por combate como desfeita ao pai. Se ele morrer na luta, condena Tywin a ser o último de sua linhagem, ao mesmo tempo que irá fazer com que ele seja lembrado na história não Pelas Chuvas de Castamere ou pela conquista da Água Negra, mas como o homem odioso que deixou o próprio filho caminhar para a morte só porque era anão. Tyrion sabe que há uma pequena chance de sua jogada dar certo. Ele está repetindo o que fez no Ninho da Águia. Ele presume que a Montanha será o campeão da rainha e, neste caso, é possível que Oberyn se ofereça como seu campeão, pois isto representa para o dornês a chance de se vingar ao mesmo tempo que passa um recado de forte carga simbólica a Tywin.
    Se Oberyn vencer, Tyrion sai livre e Tywin sofre uma humilhação maior: entrará para a história como homem odioso que quis matar o próprio filho só porque ele era anão. Mas que os Sete interferiram para corrigir a injustiça e livraram um inocente.

    . Ele Por outro lado, se sua jogada der certo, ou seja, sabendo que a Montanha será o provável campeão da Rainha e que Martell pode querer aproveitar a chance para vingar-se de Clegane ao mesmo tempo que manda um recado a Tywin

    E não, Jaime não imagina que Tyrion irá pedi-lo para que lute. Jaime é da guarda real e só pode ser Campeão do Rei. Sim, ele poderia largar o manto, devido ao precedente de Barristan Selmy. Mas lembre-se que cabe ao rei conceder ou negar e Tommen seria orientado pela mãe e pelo avô a negar o pedido se o motivo fosse este.
    Jaime fica espantado porque acha que o irmão está querendo morrer.

    • Marcos Machado Marcos Machado
      17 de maio de 2014    

      Ah, posso estar errado e o motivo para Jaime dar fuga à Tyrion pode continuar sendo o amor fraternal. Não sei se é permitido pedir clemência depois de um julgamento por combate, caso em que Tyrion não teria a alternativa da muralha.

      • Marcos Machado Marcos Machado
        17 de maio de 2014    

        Reli o livro e tive certeza. O pedido de clemência está sempre associado à confissão – no que a série erra, pois Jaime não estimula o irmão a confessar, como Kevan faz no livro. Quando se perde o julgamento por combate, a culpa já está estabelecida pelos deuses e, portanto, não há necessidade de confissão.
        Acredito que o sentido é que a confissão indica arrependimento enquanto pedir julgamento por combate, sendo culpado, indica não haver arrependimento, e por isso não se pode pedir clemência.

  11. Marcos Machado Marcos Machado
    17 de maio de 2014    

    Drunk, você consegue ver as mudanças por um lado positivo que eu não consigo.
    Achei ruim a atitude de Theon. No livro essa demonstração de submissão é dada quando Theon recebe permissão para acompanhar Bolton pai e depois durante a tomada da torre antes de Fosso Cailin. Nas duas ocasiões ele sabe que não adianta fugir e que não será morto se mostrar rebeldia, mas torturado. Já em Winterfell, com uma oportunidade real para alcançar um ou outro objetivo (fuga ou morte) ela a aproveita. A cena com a irmã mostrou uma oportunidade desse tipo. Ele não está quebrado pois “O que está morto não pode morrer, mas volta a erguer-se, mais duro e mais forte.”
    Já a cena de Jaime prometendo largar o manto branco foi só o pretexto criado pelos autores para justificar o fato de que Jaime dará fuga a Tyrion. Achei ruim, pois no livro, Jaime age por amor fraternal, não por um interesse pessoal. E a reação de Peter Dinklage não foi a de ficar calmo, foi a de estar intrigado com o que é dito pelo irmão para logo depois entender o motivo. É po isso que ele faz o discurso culpado de ser um anão. Naquele momento ele entende porque o pai fez de tudo por sua condenação. Mandá-lo para a muralha é a garantia de esconder toda a vergonha de ter um filho anão (ou ilegítimo, mas Tyrion não sabe) e, ao mesmo tempo, de garantir de que ele não deixará descendência que envergonhe a família.
    Então, Tyrion resolve pedir o julgamento por combate como desfeita ao pai. Se ele morrer na luta, condena Tywin a ser o último de sua linhagem, ao mesmo tempo que irá fazer com que ele seja lembrado na história não Pelas Chuvas de Castamere ou pela conquista da Água Negra, mas como o homem odioso que deixou o próprio filho caminhar para a morte só porque era anão. Tyrion sabe que há uma pequena chance de sua jogada dar certo. Ele está repetindo o que fez no Ninho da Águia. Ele presume que a Montanha será o campeão da rainha e, neste caso, é possível que Oberyn se ofereça como seu campeão, pois isto representa para o dornês a chance de se vingar ao mesmo tempo que passa um recado de forte carga simbólica a Tywin.
    Se Oberyn vencer, Tyrion sai livre e Tywin sofre uma humilhação maior: entrará para a história como homem odioso que quis matar o próprio filho só porque ele era anão. Mas que os Sete interferiram para corrigir a injustiça e livraram um inocente.

    . Ele Por outro lado, se sua jogada der certo, ou seja, sabendo que a Montanha será o provável campeão da Rainha e que Martell pode querer aproveitar a chance para vingar-se de Clegane ao mesmo tempo que manda um recado a Tywin

    E não, Jaime não imagina que Tyrion irá pedi-lo para que lute. Jaime é da guarda real e só pode ser Campeão do Rei. Sim, ele poderia largar o manto, devido ao precedente de Barristan Selmy. Mas lembre-se que cabe ao rei conceder ou negar e Tommen seria orientado pela mãe e pelo avô a negar o pedido se o motivo fosse este.
    Jaime fica espantado porque acha que o irmão está querendo morrer.

  12. Arthur Drumondale Arthur Drumondale
    20 de maio de 2014    

    Relendo o livro, prestando mais atenção em alguns detalhes que durante a primeira lida passaram desapercebidos, percebe-se que a importância tanto de Mindinho quanto a de Varys são enormes para a estória. São eles os grandes articuladores da guerra dos tronos, por exemplo. Ambos pretendem enfraquecer o reino (durante o reinado do Rei Bêbado – Robert Baratheon), depois incitam a briga entre poderosas casa que nunca se toleraram (Lannister e Stark), que culmina na guerra dos tronons. O punhal de aço Valeriano e osso de dragão é um exemplo, já que fica claro que nenhum dos Lannister enviou-o para dar fim ao menino Bran. Assim, creio que tanto Mindinho quanto Varys tem ligação com o poderio do outro lado do mar de estreito, e que (talvez) tenha relação com o retorno do poder aos Blakcfyre…
    Vejo o papel de Minidinho financiando o empobrecimento do reino enquanto Varys joga as poderosas casas do reino umas contra as outras.
    Acredito que Mindinho esteja se dirigindo para os Dedos e que a menina Stark seja apenas um prêmio que simbolize a sua vitória pessoal frente às humilhações que ele sofrera no passado. Não vejo Mindinho lutando para ser o senhor do Norte. Não é essa a sua missão. Seu envolvimento como a menina Stark é apenas um de seus luxos pessoais que, por fim, lhe custará a própria vida…
    Vejo a ‘pobre menina solitária e indefesa’ se tornando uma víbora maniqueísta de dupla personalidade… Alguns Spoilers tem sido apresentados pela série da HBO para demostrar essa teoria…

  13. Arthur Drumondale Arthur Drumondale
    22 de maio de 2014    

    Há nos livros uma coincidência clara a respeito dos três personagens principais da série (digo principais me apoiando na quantidade de POVs que o autor dedica a cada personagem: Daenerys Targaryen – 31, Jon Snow – 42 e Tyrion Lannister – 47). Ambos – Daenerys, Tyrion e Jon mataram suas mães para vir ao mundo, claro, isso se consideramos que Jon é realmente filho de Lyanna Stark. Assim, podemos muito bem concluir que a estória e seu desfecho está intimamente ligado aos três citados, e que esta coincidência seria mais um elo da ligação que há entre eles.
    Além disso, há uma certa simpatia entre Tyrion e o, então, bastardo Jon.
    Outra coisa, as palavras de Tywin no início do livro “A Tormenta das Espadas”, 3° livro da série, reforçam a teoria de que Tyrion, além de Daenerys (candidata óbvia) e Jon Snow (candidato teórico), a serem as três cabeças dos três dragões, não sendo filho de Tywin e sim do rei louco.
    “E ainda pergunta? Você, que matou sua mãe para vir ao mundo? É uma criaturinha malfeita, tortuosa, desobediente, desprezível, uma criaturinha cheia de inveja, luxúria e baixa astúcia. As leis dos homens dão-lhe o direito de usar o meu nome e ostentar as minhas cores, VISTO QUE NÃO POSSO PROVAR QUE NÃO É MEU FILHO. A fim de me ensinar humildade, os deuses condenaram-me a vê-lo bambolear por aí, usando esse orgulhoso leão que era o símbolo de meu pai e do pai dele antes disso. Mas nem os deuses nem os homens me obrigarão algum dia a deixar que transforme Rochedo Casterly em seu bordel. “
    Claro que ele não pode provar, no entanto fica claro que não é só a estatura de Tyrion que incomoda Tywin, o simples fato de Tyrion ter vindo a este mundo é motivo de mágoa para ele. Isto poderia muito bem ajustar ao fato de Tyrion ser filho de outro. Não sei como poderia encaixá-lo como filho do rei louco, mas, de alguma forma, a importância de Tyrion na estória é algo notável…

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