ATUALIZAÇÃO: Apenas imagens em 03/05/2016

Mais um post da série “O que esperar de Os Ventos do Inverno?”

Resolvo voltar às origens e falar sobre As Crônicas de Gelo e Fogo.

Dessa vez longe das intrigas políticas de Porto Real e do Trono de Ferro.

Hoje vou entrar no místico das Crônicas e falar de um personagem que eu particularmente gosto muito.

Bran Stark Warg

Bran Stark.

Consequentemente, no decorrer do post abordarei outros personagens, como Brynden “Corvo de Três Olhos”, por exemplo.

Ultimamente, no decorrer das pesquisas (buscas por termos nos livros digitais, leitura e marcação nos livros de papel) sobre um personagem específico, eu fico tão imerso no mundo criado por G.R.R. Martin, que acabo achando muitas informações que se conectam com outros personagens. Após esses 7 posts de teorias, e um sobre wargs, posso dizer que praticamente reli totalmente a obra de Martin. (Algo que sempre achei impossível).

E nessa última visita à Westeros, acabei esbarrando em outros elementos de As Crônicas de Gelo e Fogo, que de certo modo estão relacionados aos Stark e é muito pertinente falar sobre eles no post.

Já adianto que em certo momento a teoria não está embasada, como de costume, com evidências fortes. O que há são indícios (fortes), que de qualquer forma fará sentido no final da leitura.

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Bran o garoto quebrado

Bran Stark, desde o início foi um personagem interessante. Um garoto buscando crescer e se tornar homem, mas disposto à correr e escalar a vastidão de Winterfell.

Logo que perdeu o movimento das pernas, ao ser jogado de uma torre por Jamie Lannister, o garoto descobriu seu dom em trocar de pele com seu lobo gigante. Verão.

O vínculo que ele desenvolveu com Verão foi um dos mais fortes entre seus familiares.

Bran também sempre foi o que mais gostava das histórias da Velha Ama e todos a sua volta o corrigiam, tratando-o como uma simples criança.

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Sentiu medo por um momento, até se lembrar de como a história terminava,

– Os filhos o ajudarão – Bran exclamou -, os filhos da floresta!

Theon Greyjoy soltou um riso abafado, e Meistre Luwin disse:

– Bran, os filhos da floresta morreram e desapareceram há milhares de anos. Tudo o que deles resta são as caras nas árvores. A Guerra dos Tronos – capítulo 24, Bran IV.

A Velha Ama sempre o encheu de histórias sobre criaturas fantásticas, e monstros medonhos. Talvez isso tenha sido bom, tendo em vista o que Bran iria viver, pois após sua queda, o garoto teve contato com uma estranha criatura, o Corvo de Três-Olhos.

O Corvo de Três Olhos na vida dos Stark

Essa criatura sempre me intrigou, desde quando surgiu.

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O corvo dos sonhos de Bran

O corvo de três olhos assombrava os sonhos de Bran, sempre dizendo que o garoto precisava aprender a voar.

“Voe ou morra!”, gritava o corvo de três olhos enquanto o bicava. Chorou e suplicou, mas o corvo não tinha piedade. Destroçou seu olho esquerdo, e depois o direito, e quando ficou cego na escuridão, a ave começou a bicá-lo na testa, enfiando o bico terrivelmente afiado no seu crânio. A Fúria dos Reis – capítulo 16, Bran II.

O Corvo de Três olhos mostrou-se ser uma incógnita, até que descobrimos que ele era um homem chamado Brynden. É ponto pacífico que ele seja Brynden Rivers, o Corvo Sangrento, um bastardo Targaryen, que chegou a ser Comandante da Patrulha da Noite.

Vamos deixar a origem de Brynden de lado, e se focar em seus interesses acerca dos Stark.

Desde o inicio da história, Brynden demostrou interesse pelos Stark em geral, e especificamente por Bran Stark.

O Corvo de Três Olhos utilizou várias “ferramentas” para chegar até os Stark com o intuito de treiná-los e levar um deles à sua presença.

A Loba Gigante prenhe

Acredito que Brynden está observando os Stark há muito tempo, com o intuito de usá-los para algum evento muito grande.

— Tenho sido muitas coisas, Bran. Agora sou como você me vê, e agora entenderá por que eu não podia ir até você… exceto em sonhos.

Observo-o há muito tempo, observei-o com mil olhos e com um. Vi você nascer, e o senhor seu pai antes de você. Vi seus primeiros passos, ouvi s ua primeira palavra, fiz parte do teu primeiro sonho. Estava observando quando caiu. E agora finalmente você veio até mim, Brandon Stark, embora a hora seja tardia. A Dança dos Dragões – capítulo 13, Bran II.

Por demonstrar interesse até no nascimento de Ned Stark, podemos concluir que Brynden tem um enorme interesse nos Stark em geral.

Entre muitas qualidades dos Stark, acho que uma que mais chamou atenção do Corvo de três olhos, é o dom de trocar de pele.

A mãe dos lobos gigantes No lugar certo. Na hora certa.

Ao que parece, esse dom adormeceu ao decorrer dos anos, e Brynden teve que “despertar” novamente o dom nas crianças Stark.

E por que eu digo despertar novamente?

Por que provavelmente os antigos Stark eram wargs.

Podemos ver isso nos túmulos dos antigos Reis do Norte nas tumbas de Winterfell.

Os velhos Reis do Inverno estão lá, sentados em seus tronos com lobos de pedra a seus pés e espadas de ferro sobre os joelhos. A Guerra dos Tronos – Capítulo 26, Jon IV.

Percebam que sempre há um lobo esculpido ao lado da estátua de um Stark.

Vi você e Rickon em sua cripta, lá embaixo, no escuro, com todos os reis mortos e seus lobos de pedra. A Fúria dos Reis – Capítulo 35, Bran V.

Esses lobos de pedra não representam apenas o símbolo da Casa Stark. Acho que representam também o lobo que cada um teve.

Entrada das criptas dos Stark

Entrada das criptas dos Stark

Pois provavelmente os Stark sempre foram wargs. E Brynden sabe disso, pelos olhos dos represeiros.

Foi por isso que ele enviou uma loba gigante, com 06 crias até Winterfell.

Brynden por ser um troca-pele poderoso não seria difícil controlar uma loba gigante e leva-la até as portas de Winterfell, uma vez que é capaz de deslizar até para a casca de arvores-coração.

Eu não acho que aquela loba prenhe atravessou a Muralha por pura coincidência.

Até hoje de manhã, nenhum homem vivo tinha visto um lobo gigante – recordou Catelyn. A Guerra dos Tronos – Capítulo 2, Catelyn I.

Até o momento, não aconteceram muitos fatos fruto da coincidência. G.R.R> Martin é muito esperto, e gosta de semear fatos (que até então passam desapercebidos) e em determinado momentos, que se tornarão importantes logo a frente.

Theon Greyjoy disse:

– Não é visto nenhum lobo gigante ao sul da Muralha há duzentos anos.

– Vejo um agora – respondeu Jon. A Guerra dos Tronos – capítulo 1, Bran I.

Até agora, após ler os 05 livros, nada é por acaso… Tudo está intimamente ligado à história, se amarrando de forma concisa. Assim, tenho certeza que essa loba foi enviada por Brynden.

– Lobos gigantes à solta no reino depois de tantos anos – murmurou Hullen, o mestre dos cavalos. – Não me agrada.

– É um sinal – disse Jory.

– Há cinco crias. Três machos e duas fêmeas.

– E então, Jon? – O senhor tem cinco filhos legítimos – disse Jon. – Três filhos e duas filhas. O lobo gigante é o selo da vossa Casa. Os vossos filhos estão destinados a ficar com essa ninhada, senhor. A Guerra dos Tronos – Capítulo 1, Bran I.

Fica claro que um lobo gigante é extremamente raro, e quem ninguém tinha visto um. O que me dá mais certeza de que não foi uma coincidência.

Até Catelyn Stark, que inicialmente não concordou com os lobos, acabou aceitando-os e até suscitou que teria sido uma dádiva dos antigos deuses.

Esses lobos são mais do que lobos, Robb. Tem de saber que é assim. Julgo que os deuses talvez os tenham mandado até nós. Os deuses de seu pai, os velhos deuses do norte. Cinco crias de lobo, Robb, cinco, para as cinco crianças Stark. A Tormenta de Espadas – Capítulo 14, Catelyn II.

E quem são os deuses do norte, senão os filhos da floresta vivendo sua segunda vida dentro das arvores brancas de folhas vermelhas?

Assim, o laço entre os Stark e os lobos novamente são criados, e como vimos, cada um (com exceção de Sansa) a seu modo, criam o vinculo com seu lobo e experimentam o dom de ser um warg.

Brynden, observou como cada um deles interagiria com os animais e assim pode perceber quem, eventualmente, seria o descendente da Casa predestinado dessa família a cumprir seus planos.

Talvez, ele não soubesse logo de cara que seria Bran Stark que deveria ser treinado. Nem todos Stark tem o poder igual ao outro.

Os Walder podiam ter medo deles, mas os Stark tinham sangue de lobo. Foi a Velha Ama quem lhe dissera.

Mas é mais forte em alguns do que em outros – ela o prevenira. A Fúria dos Reis – Capítulo 9, Bran I.

Ao ver Bran Stark deslizando para Verão tão rapidamente (fato que se deu por culpa da queda da torre) Brynden viu que seria ele.

Jojen Reed

Após encontrar o Stark certo, “enviou” Jojen Reed ao encontro de Bran Stark em Winterfell.

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Jojen Reed é um garoto que tem sonhos verdes (capacidade de sonhar com o futuro), e juntamente com a irmã, apareceu em Winterfell e ajudaram Bran Stark a decifrar seus sonhos, e disse ao garoto Stark por que estavam ali.

Jojen explicou seu sonho recorrente à Bran.

– Sonhei com um lobo alado preso à terra por correntes de pedra cinza – ele disse. – Era um sonho verde, por isso soube que era verdade. Um corvo estava tentando quebrar suas correntes com bicadas, mas a pedra era dura demais, e seu bico só conseguia arrancar lascas. A Fúria dos Reis, capítulo 28, Bran IV.

E como Brynden não conseguiria, sozinho, levar Bran até ele, então utilizou Jojen para tirar Bran de Winterfell (correntes de pedra cinza).

– Você é o lobo alado, Bran – disse Jojen. – Não tive essa certeza quando o corvo veio pela primeira vez, mas agora tenho. Ele nos enviou até aqui para quebrar suas correntes. A Fúria dos Reis, capítulo 28, Bran IV.

Após fugirem de Winterfell, Meera, Jojen, Hodor e Bran seguiram rumo à morada do Corvo de Três Olhos, do outro lado da Muralha.

Brynden apareceu em forma de Corvo de três Olhos para Jojen e mostrou o que deveria ser feito.

Uma parte do sonho foi cumprida – A fuga de Winterfell – no entanto, Bran ainda necessitava aprender a voar.

– Sonhei com um lobo alado, preso à terra por correntes de pedra, e fui a Winterfell para libertá-lo. Já não tem as correntes, mas ainda não voa.

– Então me ensina você. – Bran ainda temia o corvo de três olhos que às vezes assombrava seus sonhos, bicando sem parar a pele entre os seus olhos e dizendo-lhe para voar. _ É um vidente verde.

– Não – disse Jojen sou só um garoto com sonhos. Os videntes verdes eram mais do que isso. A Tormenta de Espadas – capítulo 9, Bran I.

Podemos ver que Jojen está nos planos de Brynden até certo ponto, ou seja, ele serviu apenas para tirar Bran de Winterfell e leva-lo até a presença de Brynden.

O próprio Jojen sabe de suas limitações, e também sabe que Bran é muito mais do que aparenta ser.

A mim, os deuses deram os sonhos verdes, e a você… você poderia ser mais do que eu, Bran. E o lobo alado, e não há como dizer quão longe ou alto poderia voar… se tivesse alguém que lhe ensinasse. A Tormenta de Espadas – capítulo 9, Bran I.

Mãos-Frias

A identidade de Mãos-Frias está rodeada de mistérios, mas até o momento não consegui pensar em quem ele possa ser.

O que deve ser falado sobre ele que temos certeza é que, esse Outro/irmão da patrulha/troca-pele, cumpriu ordens de Brynden e levou Bran em segurança até a Caverna do Corvo de Três olhos.

O Corvo de Mormont

Ainda que o corvo de Mormont não teve contato com Bran, eu presumo que ele seja uma “ferramenta” de Brynden para auxiliar Jon Snow.

O corvo sempre se mostrou sendo uma criatura mais esperta que os corvos comuns.

Milho Milho. Rei Rei. Snow Snow. Queime Queime.

Milho Milho. Rei Rei. Snow Snow. Queime Queime.

Até alertou Jon como deveria matar um Outro.

“Jon tentou gritar, mas não tinha voz. Pondo-se em pé com dificuldade, chutou o braço para longe e arrancou a candeia das mãos do Velho Urso. A chama tremeluziu e quase se extinguiu. “Queime!”, grasnou o corvo. “Queime, queime, queime!”. A Guerra dos Tronos – capítulo 41, Jon V.

Também no momento da votação para escolherem o Senhor Comandante o corvo age estranhamente, a favor de Jon Snow.

– Eu conheço aquela ave! E o corvo de Lorde Mormont!
O corvo pousou na mesa mais próxima de Jon. “Snow”, crocitou. Era uma ave velha, suja e enlameada. “Snow”, voltou a dizer, “Snow, snow, snow”. Caminhou até a borda da mesa, abriu de novo as asas e voou para o ombro de Jon.

– Sor Porquinho pensa que somos todos tolos, irmãos – disse. – Ele ensinou à ave este truquezinho, Todos eles dizem snow, é só ir à colônia e escutar com seus ouvidos. A ave de Mormont sabia mais palavras além dessa. A Tormenta de Espadas – capítulo 79, Jon XII

E mais de uma vez, Jon se indagou sobre a esperteza do corvo.

— Tomas-me por teu servo? — quando Jon abriu a janela com as grossas vidraças em forma de diamante de vidro amarelo, o frio da manhã bateu-lhe no rosto. Respirou fundo para afastar as teias de aranha da noite enquanto o corvo batia as asas e se afastava. Aquela ave é muito mais esperta do que devia ser. A Dança dos Dragões – Capítulo 3, Jon I

Acredito que Brynden troca de pele com o corvo de Mormont para monitorar os atos de Jon, e agora sendo o corvo de Jon fica mais fácil, pois Jon também é parte dos planos de Brynden.

O treinamento de Bran Stark

Após Bran encontrar-se com Brynden, e graças às histórias da Velha Ama o garoto já estava acostumado com criaturas sobrenaturais, os dois começam a se conhecer.

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Bran entende que Brynden o ajudará, mas fica sabendo que não voltará a andar, mas poderá fazer algo melhor.

— Não voltará a andar — prometeu o corvo de três olhos — mas voará. A Dança dos Dragões – capítulo 34 , Bran III.

O sonho de Jojen, sobre o Lobo alado, se concretizou quando Bran entrou em um corvo. Será que os voos de Bran Stark se limitarão às penas de corvos?

Bran descobre que não é apenas um warg, Descobre ser um vidente verde.

— Só um homem em mil nasce troca-peles — disse o Lorde Brynden um dia, depois de Bran aprender a voar — e só um troca-peles em mil pode ser um vidente verde.

Com esse dom ainda mais poderoso, o treinamento continua e Bran aprende a trocar de pele com um corvo, e depois aprende a entrar nos represeiros. Uma habilidade extremamente útil tanto para ele, para G.R.R.Martin (que nos mostrará mais sobre o passado dos Starks e de toda Westeros).

Os videntes verdes são os troca-peles mais poderosos que existem. Podendo até unir-se com as árvores e acessar toda a sabedoria gravada em seus troncos. A Dança dos Dragões – capítulo 34 , Bran III.

Será a partir das memórias dos represeiros que Bran Stark saberá mais sobre a origem de sua família, sobre a Muralha, os Caminhantes Brancos e e sobre muitas outras coisas.

O Objetivo de Brynden

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Está evidente que Brynden está treinando Bran Stark para um evento muito grande. Mas o que está para acontecer que será necessário um troca-pele poderoso?

Acho que Brynden está preparando Bran para enfrentar os Caminhantes Brancos.

Brynden dá a entender que seu tempo é curto e precisará de alguém para substituí-lo. Ele foi mandado para a Muralha na mesma época que Meistre Aemon. Como Aemon já morreu, pode ser que Brynden esteja morrendo também.

Bran e Verão drunkwookieblog

Mil olhos, cem peles, sabedoria profunda como as raízes de árvores antigas.
Um vidente verde.

G.R.R. Martin usará o dom de Bran para nos mostrar mais sobre o passado de Westeros. Quem sabe veremos momentos da Era dos Heróis?

Diante disso que cogito a possibilidade de que os POVS de Bran serão para nos mostrar sobre a origem dos Outros e momentos anteriores da família Stark.

Depois de ter dominado os seus dons, poderá olhar para onde quiser e ver o que as árvores viram, seja ontem ou no ano passado ou há mil eras. A Dança dos Dragões – capítulo 34 , Bran III.

Ainda não tenho certeza se é apenas combater os Outros o objetivo de Brynden. Até o momento parece ser. Mas Bran Stark não obedecerá ele cegamente.

Bran tem uma personalidade forte, e ainda que tenha medo do desconhecido, ele estará mais forte e mais seguro com o tempo e pode ser que não queira fazer as coisas do modo de Brynden.

Uma citação que me deixa desconfiado de Brynden é uma feita pela Velha Ama:

A velha Ama drunkwookieblog

Praticamente todas as histórias da Velha Ama se confirmaram…

Os corvos são todos mentirosos – concordou a voz da Velha Ama da cadeira onde tricotava. – Conheço uma história sobre um corvo.

– Não quero mais histórias – Bran exclamou, com petulância na voz. A Guerra dos Tronos – capítulo 24, Bran IV.

O futuro de Bran Stark se entrelaça com os Antigos Heróis

Algo que me chamou atenção foi ver que o dom de Bran Stark está em seu sangue, em sua descendência.

Jojen citou os antigos videntes verdes, e falou sobre videntes verdes extremamente poderosos capazes de controlar qualquer criatura que eu fiquei curioso.

Eram também wargs, assim como você, e os maiores de todos podiam usar a pele de qualquer animal que voasse, nadasse ou caminhasse, e eram também capazes de olhar através dos olhos dos represeiros, e de ver a verdade que está por trás do mundo. A Tormenta de Espadas – capítulo 9, Bran I.

Qualquer animal que voasse?

Foi nesse momento, que surgiram mais dúvidas sobre o objetivo de Brynden e quem seriam esses troca-peles poderosos capazes de controlar qualquer animal.

É nesse ponto que a teoria fica sem tanto embasamento, mas ainda assim, me parece lógico e plausível que as coisas aconteçam como tentarei explicar, ou pelo menos que os acontecimentos irão por essa direção.

Um verdadeiro Stark. Assim como Brandon o Construtor. Fundador da Casa Stark

Um verdadeiro Stark. Assim como Brandon o Construtor. Fundador da Casa Stark

Para traçarmos o futuro de Bran Stark é necessário voltarmos ao passado, pois se os represeiros mostrarão ao garoto fatos do passado, é lá que devemos procurar pistas de seu futuro. Assim, busquei informações e citações que tratam sobre o passado de Westeros para encontrar um troca-pele anterior à Bran.

O que pude perceber é que G.R.R. Martin nos mostra que a historia, de um modo geral, sempre se repete.

Por exemplo a história do Cozinheiro Ratazana que serviu ao rei ândalo seu empadão de príncipe e bacon, e depois de séculos, vemos que isso se repete na figura de Lorde Wyman Manderly, que serve aos Boltons e aos Freys tortas feitas de carne de Freys.

Os sacrifícios feitos pelo Rei do Fortenoite se repetem na pessoa de Craster. Azor Ahai, o herói, ressurgirá novamente para enfrentar os Outros na pessoa do Príncipe Prometido.

Assim, acredito que muitas coisas que aconteceram antes da união dos Sete Reinos, acontecerão novamente.

A Era dos Heróis

A maior referência aos tempos antigos é sobre a Era dos Heróis, que se passa à 8000 antes de Aegon voar com seu dragão.

Nessa Era sabemos que existiu Azor Ahai (que eu acho ser Jon Snow) que estava destinado a enfrentar Os Outros.

Só que não há registro de nenhum troca-pele anterior.

É aí que eu traço a origem da família Stark para encontrarmos ao menos um troca-pele poderoso.

Não seria tão errado supor que Brandon Stark o Construtor fosse um troca-pele poderoso. Ele foi o primeiro Stark, o fundador da Casa Stark.

— O seu sangue faz de você um vidente verde — disse o Lorde Brynden. — Isto vai ajudar a despertar os seus dons, e vai se casar com as árvores. A Dança dos Dragões – capítulo 34, Bran III.

Ora, se a história se repete, e sabemos que Azor Ahai voltará representado por Jon Snow (minha teoria) ou por Daenerys como muitos acham (eu discordo), acredito que haverá alguém fazendo as mesmas proezas que Brandon Stark fez na era dos heróis. E esse alguém é Bran Stark.

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A ultima defesa contra os Outros

Por vezes, a Ama falava com ele como se fosse o seu Brandon, o bebê que amamentara há tantos anos, e por vezes o confundia com o tio Brandon, que tinha sido morto pelo Rei Louco antes de Bran nascer. Ela vivera tanto tempo, dissera-lhe sua mãe uma vez, que todos os Brandons Stark se tinham transformado numa só pessoa em sua cabeça. A Guerra dos Tronos – capítulo 24, Bran IV.

Então, se Bran será um herói parecido com seu ancestral, se pensarmos de forma inversa, podemos atribuir à Brandon a habilidade poderosa de ser troca-pele, sendo ele o warg poderoso capaz de usar a pele de QUALQUER animal.

Onde eu quero chegar provando que Brandon é um troca-pele poderoso?

Vejamos: Brandon é exclusivamente conhecido por ter iniciado a Casa Stark, ter construído Winterfell e ter construído A Muralha.

Milhares e milhares de anos antes, Brandon, o Construtor, erguera Winterfell e, segundo alguns diziam, a Muralha. A Guerra dos Tronos – capítulo 24, Bran IV.

Por ter sido o fundador da Casa Stark acredito que ele seja um poderoso warg, assim como Bran é.

Até o momento essa habilidade não o ajudaria a fazer o que fez. Construir uma gigantesca muralha de gelo. Eu custava a aceitar o fato de que Brandon construiu a Muralha com ajuda de feitiços, de gigantes e das crianças da floresta. Faltava algo.

Achava forçosa essas informações, que nos são apresentadas por antigas músicas cantadas nos salões reais. A Muralha é imensa… demoraria décadas para construí-la.

Brandon, o Construtor e Joramun

Ainda assim, continuei a pesquisar, e adentrando ainda mais nesse momento da história de Westeros, me espantei quando deparei com um tal de Joramun, o Rei para-lá-da-muralha.

Joramun ajudou (isso mesmo… ajudou) Brandon a derrotar o Rei Noite, que estava controlando os membros da Patrulha da Noite.

Governaram durante treze anos, o Rei da Noite e sua rainha cadáver, até que por fim o Stark de Winterfell e Joramun dos selvagens se aliaram para libertar a Patrulha da servidão. Após a sua queda, quando se descobriu que o Rei da Noite tinha andado fazendo sacrifícios aos Outros, todos os registros que se referiam a ele foram destruídos e até seu nome foi proibido. A Tormenta de Espadas – capítulo 56, Bran IV.

Foi aí que eu pensei… como Joramun e Brandon lutaram juntos, se foi Brandon quem construiu a Muralha e Joramun tinha um berrante capaz de derrubar a construção?

A pesquisa mudou novamente de foco, e passei a buscar informações sobre os berrantes e novamente, algo que me incomodou…. A função do berrante de Joramun e dos outros berrantes.

Os Berrantes

O de Euron serve para controlar dragões;

O de Celtigar serve para controlar monstros da profundezas;

E o de Joramun?

– Sim, e muito antes deles houve Lorde Chifrudo e os reis irmãos Gendel e Gorne, e nos tempos antigos Joramun, que soprava o Berrante do inverno e evocava gigantes da terra. A Fúria dos Reis – capítulo 23, Jon III.

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– Se fizer soar o Berrante do Inverno, a Muralha cairá. Pelo menos é o que as canções me querem fazer crer. A Tormenta de Espadas – capítulo 73, Jon X.

Não faz sentido o berrante acordar gigantes da terra e também explodir a Muralha. São coisas diferentes, e não acredito que seja dessa forma que ele funcione.

Então eu juntei as informações que não faziam muito sentido vistas de forma separada, mas que analisando todo o conjunto pode fazer um sentido melhor.

Os segredos da Muralha e a função do Berrante do Inverno

A construção da Muralha, o berrante de Joramun e sua função, Brandon o Construtor e Rei do Norte, e Joramun Rei-para-lá-da-Muralha.

Sobre a Muralha sabemos que ela foi feita por Brandon na Era dos Heróis, e é uma construção simplesmente gigantesca com quilômetros e quilômetros de extensão.

Mas como Brandon o Construtor ergueu essa Muralha? Ele precisaria de muito tempo para fazer a Muralha. Ainda que tivesse ajuda dos gigantes selvagens e das magias das crianças da floresta, ele precisaria de matéria prima, pedra e gelo. Como ele conseguiu mover tanto gelo para tal empreitada?

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Quilometros de extensão para que um homem, ainda que coim ajuda pudesse terminar em uma vida.

É ai que entra Joramun e seu berrante capaz de acordar os “gigantes da terra”.

E se esse gigante for uma metáfora para descrever uma criatura gigantesca e não um gigante propriamente dito?

Um berrante capaz de acordar um grande dragão? Assim como o berrante de Euron Greyjoy é, até que se prove o contrário, capaz de domar um dragão.

Mas a pergunta que deve ser feita é: que tipo de dragão existiria nas terras geladas do norte?

De onde surgiu essa ideia???

Primeiro: Jon cita duas vezes as histórias da Velha Ama sobre esse tipo
de dragão. Até o momento tudo o que a Velha Ama disse aconteceu. Gigantes, Mamutes, Caminhantes Brancos em seus cavalos mortos, e em suas aranhas de gelo.

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O que impede que ela esteja certa sobre esses dragões?

Mas o vento soprava do leste ao longo da Muralha, frio como o hálito do dragão de gelo nas histórias que a Velha Nan contava. Até o fogo de Melisandre tremia; A Dança dos Dragões – Jon Snow

Seria muito impossível que um dos dragões de gelo da Velha Ama existisse? Até o momento, muito do que ela disse já ficou comprovado.

Vento soprava em rajadas, frio como o hálito do dragão de gelo nas histórias que a Velha Ama contara a Jon quando ele era um rapaz. A Dança dos Dragões – capítulo 35, Jon VII.

Um dragão de gelo explicaria muita coisa, e serviria para dar verossimilhança à criação da Muralha e à destruição da Muralha.

ATUALIZAÇÃO 16/06/2013

O Dragão de Gelo

Martin descreve essa obra como uma das melhores escrita por ele. É possível ver a paixão dele pela criação desse Dragão de Inverno, que não se assemelha a nenhum dragão de historias medievais. Sendo assim, é uma contribuição original de Martin para o mundo literário da fantasia.

E foi para minha surpresa, que me deparei com uma historia que se passa em uma época medieval (não parece ser Westeros) e giram em torno de uma garota, um dragão de gelo e três dragões normais, daqueles que cospem fogo (alguém mais, lembra de outros 3 dragões que cospem fogo?).

Ou seja… G. R. R. Martin já se pronunciou sobre como seria seu dragão de gelo.

E eu tremi ao ler, e aumentou minhas esperanças dessa teoria estar certa:

O dragão de gelo era de um branco cristalino, daquele tom de branco que é tão sólido e frio que é quase azul. Era coberto por uma geada branca, pelo que, quando se movia, a sua pele partia-se e estalava como a crosta de neve estala sob as botas de um homem, e caíam-lhe flocos de gelo.

Os seus olhos eram claros, profundos e gélidos. As asas eram grandes e, como as dos morcegos, totalmente coloridas de um vago azul translúcido. Adara conseguia ver as nuvens através delas e, muitas vezes, também a lua e as estrelas, quando o animal girava em círculos gelados pelos céus.

Os seus dentes eram sincelos, triplamente enfileirados, com o recorte de lanças de comprimento desigual, brancos sobre o azul profundo da boca. Quando o dragão de gelo batia as asas, soprava um vento frio e a neve rodopiava em turbilhões, e o mundo parecia encolher e tiritar. Por vezes, quando, no frio do inverno, se abria uma porta com a força de uma súbita rajada de vento, o dono da casa corria a trancá-la e dizia:

— Anda um dragão de gelo por perto.

E quando o dragão de gelo abria a sua grande boca, e expirava, não era fogo que jorrava, nem o fedor sulforoso e ardente dos dragões mais pequenos.

O bafo do dragão de gelo era frio.

Formava-se gelo quando ele respirava. Todo o calor desaparecia. As lareiras definhavam e apagavam-se, arrefecidas pelo ar gélido. As árvores gelavam até às suas almas, lentas e secretas, e os ramos tornavam-se quebradiços e estalavam com o seu próprio peso. Os animais ficavam azuis, uivavam e morriam, com os olhos arregalados e a pele coberta de uma fina camada de gelo.

O bafo do dragão de gelo espalhava a morte pelo mundo; a morte, o silêncio e o frio. Mas Adara não tinha medo. Ela era filha do inverno, e o dragão de gelo era o seu segredo.

Há também outras citações curiosas… como essas três, são tão familiares para os leitores de As Cronicas de gelo e Fogo:

— Depressa, dragão — sussurrou ela. — Leva-me para longe, leva-me para as terras onde é sempre inverno.

Os dragões de gelo eram raros, mesmo nesse tempo, e sempre que eram avistados, as crianças apontavam e maravilhavam-se, enquanto os mais velhos falavam entre dentes e abanavam as cabeças. Quando apareciam sobre a terra, isso era sinal de que o inverno iria ser longo e penoso. 

.Adara gostava do inverno mais do que todas as outras estações, pois quando o frio envolvia o mundo, o dragão de gelo chegava. Ela nunca tivera muita certeza se era o frio que trazia o dragão de gelo ou se era o dragão de gelo que trazia o frio. 

E também dois outros momentos que falam mais sobre o poder de um sopro de dragão de gelo. Assim, reforça a minha ideia de que o dragão sozinho criou a Muralha.

O dragão de gelo ergueu uma vez mais a cabeça, dolorosamente, e fez o único som que Adara alguma vez o ouviu fazer: um ténue mas terrível grito cheio de melancolia, como o som que o vento do norte faz quando sopra pelas torres e casernas do branco castelo que se ergue, vazio, na terra onde é sempre inverno. Quando o grito se extinguiu, o dragão de gelo envolveu o mundo em frio uma última vez: um longo jato de vapor azul-esbranquiçado cheio de neve e de quietação, o fim de todas as coisas vivas

O seu bafo jorrou por entre os dentes gélidos e era um bafo branco e frio. Tocou, com ele, a asa esquerda do dragão negro como carvão que estava debaixo deles, e o escuro monstro deu um grito estridente de dor, e quando as suas asas bateram de novo, a asa coberta de gelo partiu-se em duas. Dragão e cavaleiro começaram a cair. O dragão de gelo lançou de novo o seu bafo. Os outros ficaram gelados e mortos antes de atingirem o chão. 

Isso daria sentido a muitas coisas. O modo grandioso da construção da Muralha.

O hálito de um Dragão de Gelo deve ser considerado poderoso, se levarmos em consideração os estragos em Harrenhall causados pelo hálito dos dragões dos Targaryen.

Se o hálito de um dragão de fogo derrete até pedras, o hálito congelante não poderia…congelar uma vasta extensão?

Pelo simples fato de respirar, o dragão já demonstra enorme poder.

 Lá fora, o dragão de gelo estava à sua espera. Respirara sobre a água e, agora, o rio estava gelado, ou pelo menos uma parte dele estava.

FIM DA ATUALIZAÇÃO

Como o Dragão do Inverno apareceu?

Mas como o Dragão apareceu na época de Brandon? Talvez acordado pelo berrante, tocado pelos Caminhantes Brancos. Acordaram sua arma mais poderosa para dar fim ao mundo dos homens e das crianças da floresta.

Ao menos era isso que queriam, mas não contavam com um poderoso troca-peles do lado dos Homens do Norte.

Sendo Brandon o Construtor um poderoso troca-pele, fundador da linhagem dos Stark, ele poderia ter deslizado para a pele do Dragão de Gelo e após expulsar os Outros, junto com Azor Ahai e Joramun, utlizou o dragão e seu sopro para construir a Muralha.

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Os inimigos de Azor Ahai

Entretanto, Brandon não poderia simplesmente criar a Muralha e liberar o controle exercido sobre o Dragão de Gelo novamente. O dragão ficaria incontrolável. Talvez o Berrante de Joramun, só acordasse a criatura.

A canção não chega a dizer se o berrante pode fazê-los adormecer de novo. A Tormenta de Espadas – capitulo 15, Jon II

E foi então que Brandon decidiu congelar o Dragão de Gelo dentro da Muralha com seu próprio sopro congelante.

O gelo apertava-se em volta deles, e ele sentia o frio enfiando-se em seus ossos, o peso da Muralha por cima de sua cabeça. Era como penetrar na goela de um dragão de gelo. A Tormenta de Espadas – capítulo 64, Jon VIII.

E não é só isso, além de fazer a criação da Muralha ser bem mais aceitável, é perfeitamente cabível aceitar o poder do Berrante Joramun conforme as canções dizem.

Eu sonhei com a vossa Muralha, Jon Snow. Grande foi o saber que a ergueu, e grandes são os feitiços que estão trancados sob o seu gelo. A Dança dos Dragões – capítulo 3, Jon I.

O Berrante acorda gigantes da terra, e ao mesmo tempo derrubam a Muralha, pois se o Berrante for tocado, o Dragão despertará, e fatalmente destruirá boa parte da Muralha para se libertar.

Ainda que pareça inacreditável essa teoria em um primeiro momento, após ver tudo com calma, eu acho que ela é razoável. E bem possível.

image_9Joramun ficou com o Berrante e virou Rei Pra-lá-da-Muralha. Brandon foi proclamado Rei do Norte, construiu Winterfell e fundou a casa Stark.

Joramun detinha um artefato capaz de acordar o dragão e destruir a Muralha, enquanto Brandon poderia domar esse dragão para defender o Norte.

Ambos sofreriam grandes perdas se lutassem entre si.

Portanto, um acordo de cavalheiros. Ambos com certa dose de poder nas mãos, vivendo em relativa paz.

Destino do Berrante e novamente a presença Brynden

Atualmente o destino do Berrante é incerto. Ou não.

Foi comprovado que o Berrante queimado por Melisandre não era de Joramun. Assim, se ele realmente existe, está onde?

Acho que o verdadeiro berrante estava com os punhais e pontas de flechas de obsidianas encontradas por Jon Snow e que foi entregue ao Sam.

Por baixo do vidro de dragão estava um velho corno de guerra, feito de chifre de auroque com faixas de bronze. Jon sacudiu-o, e uma torrente de pontas de flecha jorrou lá de dentro. Deixou-as cair, e puxou um canto do pano em que as armas tinham sido envolvidas, esfregando-o entre os dedos. A Fúria dos Reis – capítulo 34, Jon IV.

Ainda vou mais longe na teoria. Por ser um artefato importante, tenho certeza que Brynden o detém. Ou detinha, até entregar à Jon Snow.

Foi Brynden quem deixou para Jon as armas capazes de matar os Outros e o Berrante de Joramun. Como?

Através do corvo de Mormont, Brynden soube do plano da Patrulha da Noite de ir até o Punho dos Primeiros Homens.

Depois foi fácil pedir para Mãos-Frias enterrar o embrulho e depois fazer Fantasma desobedecer Jon e chegar até o local certo.

Percebam que Fantasma ficou estranho sem motivo aparente e correu até o local onde estavam enterrados as peças de obsidiana.

– Fantasma, aqui. Já – quando o lobo gigante levantou a cabeça, seus olhos brilharam, vermelhos e sinistros, e água escorreu de suas mandíbulas como saliva. Naquele instante, havia nele algo de feroz e terrível. E então partiu, passando por Jon aos saltos, correndo através das árvores.

– Fantasma, não, fica – ele gritou, mas o lobo não prestou atenção. A esguia silhueta branca foi engolida pela escuridão, e Jon ficou apenas com duas possibilidades… Voltar a subir o monte, sozinho, ou segui-lo. A Fúria dos Reis – capítulo 34, Jon IV.

O Punho dos primeiros Homens

O Punho dos Primeiros Homens

Conclusão

Agora nos resta esperar para ver se tudo isso se concretizará. E somente Bran, acessando as memórias das arvores-coração, poderá saber disso tudo.

Bran Stark ainda tem muito o que evoluir o seu dom. Temos pistas de que ser um vidente verde, vai muito além de ver apenas pelos olhos dos represeiros.

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Os cantores esculpiram olhos nas árvores-coração dos bosques sagrados para despertá-las, e esses são os primeiros olhos que um novo vidente verde aprende a usar… mas a seu tempo verá bem além das árvores propriamente ditas. A Dança dos Dragões – capítulo 34, Bran III.

Sobre os desdobramentos até chegarmos à batalha final contra os Outros pouco sabemos. O que temos até agora, são as histórias da velha Ama e canções antigas.

As músicas mudam a historia real dos feitos, trazendo para os séculos futuros informações desencontradas, mas no fundo há verdade.

As músicas dizem que Brandon construiu a Muralha com magia; dizem que Joramun tinha um berrante capaz de acordar os gigantes da terra e explodir a Muralha. Tudo isso não deixa de ser verdade.

Bran Stark terá seu próprio dragão.

É aí que Bran voará de verdade… Não em um dragão Targaryen…mas em um dragão Stark.

É impossivel que Martin tenha criado em 1979, ainda que para outro cenário, um dragão (unico na história da fantasia mundial) e não utilize ele em As Cronicas de Gelo e Fogo.

e é isso…

Brandon Stark e Azor Ahai Os Outros drunkwookieblog

Brandon Stark e Azor Ahai da nova Era dos Heróis

Jon Snow (Azor Ahai), junto com Bran Stark (descendente de Brandon Stark o Construtor) lutarão com todas as forças para repelir o frio e a escuridão que os outros trarão sobre Westeros.

Longe das brigas políticas e disputas pelo trono eles estarão sozinhos. E enquanto a guerra pelo Trono de Ferro estiver acontecendo e Daenerys estiver sobre Porto Real com seus dragões e exércitos proporcionando Sangue e fogo aos inimigos, Jon e Bran serão a ultima linha de defesa contra os Outros.

E no próximo livro tenho certeza que teremos contato com o frio trazido pelo Inverno dos Caminhantes Brancos.

... o Inverno está chegando...

… o Inverno está chegando…

E para que Jon Snow possa defender os Sete Reinos da escuridão dos Outros, precisará renascer como Azor Ahai e despertar seu terceiro olho.

Bran em “A Fúria dos Reis” já lhe disse isso, contudo isso acontecerá, cronologicamente em “Os Ventos do Inverno”.

Enquanto o som morria, aguçou as orelhas, à escuta de uma resposta, mas o único ruído foi o suspiro da neve soprada pelo vento.

Jon?

O chamado veio de suas costas, mais baixo do que um sussurro, mas forte. Pode um grito ser silencioso? Virou a cabeça, em busca do irmão, de um vislumbre de uma silhueta esguia e cinzenta em movimento sob as árvores, mas nada havia, só…

Um represeiro.

Parecia ter brotado da rocha sólida, com as raízes brancas contorcendo-se de uma miríade de fissuras e rachaduras finas como fios de cabelo. A árvore era fina comparada com outros represeiros que tinha visto antes, pouco mais do que um broto, mas crescia diante de seus olhos, com os galhos engrossando à medida que se estendiam para o céu. Com prudência, deu a volta no tronco branco e liso até encontrar o rosto. Olhos vermelhos olhavam-no. Eram olhos ferozes, mas satisfeitos por vê-lo.

O represeiro tinha o semblante do irmão. Teria o irmão sempre tido três olhos?

Nem sempre, disse o grito silencioso. Antes do corvo não tinha.

Farejou a casca da árvore, tinha cheiro de lobo, árvore e garoto, mas por trás desses odores havia outros, o cheiro rico e marrom da terra tépida, e o duro e cinza da pedra, e algo mais, algo terrível. Morte, compreendeu. Estava cheirando a morte. Retraiu-se, com o pelo eriçado, e mostrou os dentes.

Não tenha medo, eu gosto do escuro. Ninguém o vê, mas você vê todo mundo. Mas primeiro tem de abrir os olhos. Vê? Assim. E a árvore estendeu um galho e tocou nele. A Fúria dos Reis – capítulo 53, Jon VII.

Jon Snow

Agora é esperar o Inverno chegar…

Há também outras teorias sobre as Crônicas de Gelo e Fogo.

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