Há algum tempo que venho pensando em fazer um post sobre os 10 Melhores Livros, segundo minha opinião…

Algo que pareceu fácil em um primeiro momento, se tornou difícil logo após pensar sobre o assunto um pouco mais. Qual critério utilizar para chegar a uma lista de apenas 10 livros?

Os critérios que podem ser usados são vários: melhor história, melhor narrativa, gêneros específicos, autores específicos, etc.

Eis que decidi então, listar os 10 livros que de algum modo marcaram minha vida… acho que seria uma lista mais honesta…

Caso se interessou por algum livro, clique na imagem e saiba mais…

Então vamos lá…

10º lugar – Alice no País das Maravilhas

Título original: Alice in Wonderland

Autor: Carroll, Lewis

Editora: LPM

Ano: 1865

SINOPSE

“Alice no País das Maravilhas” conta a historia da pequena Alice, que sonha acordada enquanto ouve a sua irmã ler um “livro sem imagens” e, quando um estranho coelho passa a correr a seu lado, a falar sozinho, ela decide segui-lo. Enquanto Alice persegue o coelho através da sua toca escura, chega a um país encantado – ao País das Maravilhas. O que se segue é uma hilariante e engraçada aventura, descrevendo os encontros de Alice com os habitantes desta estranha terra encantada e misteriosa.

          

Esse livro é divertido demais. E por isso está aqui entre os meus 10 livros preferidos. O “país das maravilhas” é algo retirado de um sonho louco, um sonho louco de Carroll. Acho que foi o livro que minha mãe mais leu na vida dela para fazer uma criança chata dormir.

Criaturas antropomórficas sempre me agradaram, desde criança, e aqui temos uma gama enorme delas.

Não há nada mais engraçado que o capitulo 03 do livro “A Corrida-Caucus e uma longa história”.

Os animais discutindo entre si e para resolverem pequenos problemas eles propõem gigantescas soluções, e no final de tudo nada muda.

É um retrato da nossa sociedade. Você vê isso no seu serviço, na sua casa, na sua TV, e no seu País. Não gosto muito de filosofar e traçar paralelos entre livros e atualidade. Não sei muito, a ponto de encontrar crítica à sociedade em todo e qualquer livro. Mas em Alice, dá pra ver que o autor achava (assim como eu acho) desnecessária toda a pompa e as formalidades inglesas.

E talvez por isso, até hoje, eu ache o sistema inglês uma farsa cômica.

Frase marcante

“Eu posso contar-lhes minhas aventuras… começando por esta manhã”, disse Alice um pouco timidamente. “Mas não adianta contar desde ontem, porque eu era uma pessoa diferente ontem.”

  

 9º Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Título: Harry Potter and the Half-Prince Blood

Autor: Rowling, J. K.

Editora: Rocco

Ano: 2005

SINOPSE

Harry continua sua batalha contra o mal, ao mesmo tempo em que se aproxima mais de seu protetor e amigo Dumbledore. O livro mostra mais do que nunca a fragilidade de Harry ante a falta de seus pais e a trágica morte de Sirius Black, seu padrinho. Um antigo livro de feitiços que teria pertencido a um aluno de Hogwarts, que se chamava príncipe mestiço, é encontrado e Harry aprende interessantes e perigosos feitiços. O livro mostra detalhes do passado de Lorde Voldemort, seu antigo inimigo, desde o momento que este entra para a escola de bruxaria até tornar-se seu inimigo mortal. Mostra uma maturidade maior do que nos primeiros livros da série mostrando um Harry perdidamente apaixonado e fazendo com que esperemos ansiosamente o desfecho dessa batalha entre o bem e o mal.

          

Em uma lista onde cito os dez livros que marcaram minha vida teria espaço para Harry Potter?

Sim. Podem se surpreender. Não parece, em um primeiro momento, ser um livro tão grandioso para ter me marcado. E de todos os livros da série, por que este em específico?

A série Harry Potter é ótima, mas o motivo para o sexto livro estar na lista é que J.K Rowling saiu de uma zona de conforto e atingiu todos seus fiéis fãs com um golpe duro.

Eu não acreditei quando vi Dumbledore morrer. Esse livro foi um divisor de águas para mim onde um personagem principal, talvez com uma importância no desfecho da série, morre. O sentimento de perda que o livro me trouxe, realmente tocou.

Ainda bem que li HP antes de ler As Crônicas de Gelo e Fogo. Acho que ficaria traumatizado com tantas morte de personagens importantes para mim.

Frase marcante

“Harry, me desculpe, é que às vezes ainda vejo aquele menininho que dormia embaixo da escada, me perdoe, sou um homem velho”

   

8º Eu sou o Mensageiro

Título: The Messenger

Autor: Zusak, Marcus

Editora: Intrínseca

Ano: 2007

SINOPSE

A narrativa retrata a trajetória de um jovem taxista de 19 anos, já inclinado à frustração existencial, como toda sua geração, sem nutrir qualquer perspectivas para o futuro. O personagem mora sozinho em uma pequena residência alugada, com seu cachorro chamado Porteiro, que é louco por café. O protagonista mergulha em uma rotina mecânica, na qual ele não precisa se esforçar para ser alguém especial. Mas tudo se transforma quando, acidentalmente, ele se converte no herói da cidade ao impedir um assalto ao banco em que ele se encontra com os amigos. Ele se torna popular e, a partir daí, passa a receber estranhas cartas de baralho em seu correio residencial. Elas vêm sempre acompanhadas de um endereço, nunca são assinadas, trazem às vezes mensagens desprovidas de sentido imediato. Através delas, é guiado ao encontro de seres realmente carentes de auxílio, até então meros estranhos para ele.

          

Esse livro vive à sombra do livro “A Menina que Roubava Livros”.

Ambos os livros escritos por Marcus Zusak, são bons, mas o “Eu Sou o Mensageiro” é um livro leve, divertido, com um linguajar moderno e com uma mensagem maravilhosa.

Esse foi um dos primeiros livros que li fora do “mundo literário” que eu estava acostumado.

E gostei… muito! A partir daí passei a dar chances para livros com os mais diversos temas.

Se tiverem oportunidade e tempo, leiam. Esse livro traz ensinamentos ótimos para o nosso dia-a-dia, deixando qualquer livro de autoajuda no lugar onde deve ficar… na prateleira.

  Frase marcante

Você já percebeu que os idiotas têm uma porção de amigos? É só uma observação.

   

7º Tormenta de Espadas

Título: The Storm of Swords

Autor:  Martin, G. R. R.

Editora: Leya Editora

Ano: 2012

SINOPSE

Terceiro livro da saga “As crônicas de Gelo e Fogo”, A Tormenta de Espadas nos conduz para um reino dividido no pós-guerra, com alguns monarcas bem estabelecidos em suas posições e outros que lutam avidamente para se apegar a qualquer vestígio de realeza que possa ter sobrado a eles. Acompanhamos o novo posicionamento dos jogadores no intrincado tabuleiro de poder e morte criado pelo autor. Reis se tornam mais poderosos, conselheiros assumem seus papéis como “Mão” de seus soberanos, cavaleiros buscam honra ou vingança. Conforme os papéis vão ficando claros, torna-se evidente a fragilidade das posições no pós-guerra e arranjos se fazem necessários para que o poder conquistado se torne estável e duradouro. Qual a melhor forma de uma casa nobre se fortalecer? Casamentos, é claro. A corrida por novas alianças, forjadas por matrimônios e pactos entre casas poderosas, suas influências, dinheiro e, claro, exércitos. 

          

Foi com este livro que G. R. R. Martin finalmente cativou um leitor, que passou a ser fiel à sua narrativa.

10 entre 10 leitores dirão que este é o melhor livro de “As Crônicas de gelo e Fogo”.

Esse livro me fez ter certeza de que ler as quase 5000 páginas que completarão essa Crônica valerá cada segundo dispensado.

Este livro marcar uma nova era na literatura moderna. O estilo narrativo em POV (ponto de vista) são usados de uma forma perfeita. Todos personagens estão vivos, todos tem seus valores, e todos são amados/odiados pelos leitores. Nunca, um livro fez eu falar tanto sobre o tema.

Tanto é que, foram “As Crônicas de Gelo e Fogo” que me impulsionaram a continuar este blog.

É uma terapia ler e discutir o futuro da série. Teorias – Crônicas de Gelo e Fogo  (spoilers ao clicar).

Enquanto muitos passam horas falando sobre personagens das novelas e suas frases, eu passo horas discutindo sobre Westeros e seus habitantes, e além do Mar Estreito.

Martin com este livro especificamente deu um novo folego aos livros de fantasia medievais. Uma mistura de Tolkien e Cornwell e uma genialidade própria indescritível.

Frase marcante

“Valar Morghulis”

   

6º Eram Deuses os Astronautas?

Título: Erinnerungen an die Zukunf

Autor: Von Daniken, Erich

Editora: Melhoramentos

Ano: 1968

SINOPSE

Trata-se de um conjunto de perguntas sobre um conjunto de fatos que a nossa ciência simplesmente não tem resposta ou evita buscar devido do embaraço que tais especulações podem causar. O livro nos propõe, a princípio, uma simples teoria que relata como seria se uma civilização altamente desenvolvida cultural e tecnologicamente entrasse em contato com uma civilização primitiva; não seria difícil imaginar que os primitivos, acostumados a adorar o sol e lua, logo tratariam de adorar o visitante como deuses e mesmo que tentassem algum tipo de resistência logo seriam dominados pelo poder bélico desta civilização avançada, fato este que ocorreu na América com a chegado dos espanhóis e portugueses.

          

Este livro é espetacular. O autor nos mostram indícios de vida extraterrena de um modo que não menospreza a inteligência do leitor.

Fatos bíblicos cruzando com fatos históricos e monumentos levantados por povos antigos.

As pirâmides do Egito, as linhas de Nazca, os moais da ilha de Páscoa, a semelhança entre a posição retratada em monumentos de deuses maias com a posição dos astronautas em suas naves.

Com 15 anos, ler isso te leva a uma ”teoria da conspiração” muito saudável. Não acredito em área 51, em americanos escondendo OVNIS e nem em agências MIB no planeta. Mas vejo as antigas civilizações com outro olhar.

 

5º O Silmarilion

Título: The Silmarillion

Autor: Tolkien, J. R. R.

Editora: Martim Fontes

Ano: 1977

SINOPSE

Relata acontecimentos de uma época muito anterior ao final da Terceira Era, quando ocorreram os grandes eventos narrados em O Senhor dos Anéis. São lendas derivadas de um passado remoto, ligadas às Silmarils, três gemas perfeitas criadas por Fëanor, o mais talentoso dos elfos. Tolkien trabalhou nesses textos ao longo de toda a sua vida, tornando-os veículo e registro de suas reflexões mais profundas.

          

Se Tolkien recriou o mundo da fantasia medieval e seus livros são considerados a Bíblia da Fantasia, o Silmarillion é sem dúvida o Velho Testamento. Com uma narrativa diferente da narrativa encontrada no Senhor dos Anéis, Tolkien constrói com genialidade um mundo inteiro. Um mundo vívido com diversos povos, culturas, línguas e peculiaridades.

Percebi que Tolkien era responsável por tudo aquilo que eu jogava nos videogames, nas mesas de RPG e assistia na TV.

A trilogia de “O Senhor dos Anéis” é uma obra-prima da literatura, assim como “O Hobbit”, mas mesmo assim, a obra póstuma “O Silmarillion” tem um material histórico palpável, como se aquele mundo existisse de verdade, e isto é extraordinário.

Frase marcante

“É que da bem-aventurança e da alegria na vida há pouco a ser dito enquanto duram; assim como as obras belas e maravilhosas, enquanto perduram para que os olhos as contemplem, são registros de si mesmas; e somente quando correm perigo ou são destruídas é que se transformam em poesia.”

 

4º O Rei do Inverno

Título: The King of Winter

Autor: Cornwell, Bernard

Editora: Record

Ano: 2001

O Rei do Inverno é o primeiro de três livros que compõem As Crônicas de Artur. Como já fica claro pelo nome, a história gira em torno de Artur, tentando deixar ao máximo de lado o elemento fantástico que vemos nas lendas mais conhecidas (como Excalibur sendo entregue para Artur pela Dama do Lago), focando no aspecto real do que eram aqueles tempos e partindo do teoria de que não houve um rei Artur, mas um equivalente a um general extremamente amado e respeitado chamado Artur, baseada em muitas pesquisas e algumas evidências históricas.

          

Por muitos anos, só li livros de fantasia medieval, ou qualquer outro gênero que se remete à Idade Média.

“Parede de Escudos” Era isso que eu queria ler.

Cornwell é um escritor extremamente talentoso e está entre os meus cinco escritores favoritos.

Ele consegue inserir você dentro de uma batalha.  Você sente o hálito azedo de cerveja escura de seu inimigo, você sente o seu braço dolorido, quase dormente, enquanto grita e amaldiçoa os saxões do outro lado de seu escudo de carvalho.

Ler Cornwell é como voltar à Idade Média. É viver naquele tempo. Ninguém consegue isso. Ao menos não encontrei ainda.

O Rei do Inverno é o primeiro livro da trilogia “As Crônicas de Rei Artur”. Se tiverem a oportunidade leiam a trilogia toda. O livro desmistifica a lenda de Artur.

Vocês verão um Merlin, um Lancelot, uma Guinevere e um Artur diferente de tudo que viram nos livros e nos filmes.

O Rei do inverno foi por muito tempo uma referência minha sobre romances medievais.

Aprendi que os livros podem se aproximar da realidade sem perder a magia da leitura.

Um cavaleiro em armadura reluzente não consegue ser tão verossímil quanto um cavaleiro de ressaca, com peitoral de armadura enferrujado, estrume de cavalo no solado da bota, amaldiçoando seu cavalo magro.

Frase marcante

-Não seja estúpido, Derfel – reagiu Merlin impaciente. – Os druidas não têm permissão de escrever nada, é contra as regras. Você sabe disso! Assim que você escreve alguma coisa ela se torna fixa. Vira dogma. As pessoas passam a discutir a respeito, ficam autoritárias, referem-se aos textos, produzem manuscritos, discutem mais e logo estão matando umas às outras. Se você nunca escreve nada, ninguém sabe exatamente o que disse, de modo que sempre pode mudar. Será que tenho que explicar tudo?


 3º Enterrem Meu Coração na Curva do Rio

Título: Bury my heart in wounded knee

Autor: Brown, Dee

Editora: Circulo do Livro

Ano: 1973

SINOPSE

Trata-se de um relato da destruição sistemática dos índios da América do Norte, baseado em documentos oficiais do Governo Norte Americano, onde eram registradas as palavras dos próprios índios. A proposição do autor, Dee Brown, fica clara: mostrar o que aconteceu sob o ponto de vista dos índios, algo que é escondido pela história oficial.

O autor lança mão de várias fontes, como registros oficiais, autobiografias, depoimentos e descrições de primeira-mão, relaciona datas, povos indígenas, acordos e ações, tanto por parte dos índios quanto por parte do governo. Figuras como Cavalo Doido, Touro Sentado, Gerônimo e outras lendas da história indígena aparecem no livro, mas com sua real face, não deturpada por historiadores brancos.

          

Esse livro escrito por Dee Brown marcou minha vida. Ele tem um significado importante para mim.

Meu pai sempre me deu livros. Só que este livro em específico era dele, e abaixo do nome dele, ele anotou o meu. Foi um livro passado de pai para filho.

Ainda que esse seja um sentimento forte o bastante para, por si só, levar esse livro a ser o segundo da lista, a história contada pelo livro é ótima e verdadeira.

Esse livro foi responsável por eu parar de ver as coisas sobre um prisma só. Toda história tem dois lados. TODAS.

Esse livro é muito mais que um apanhado de fatos históricos. Mostra muito sobre a natureza humana.

Frase marcante

Não se vende a terra na qual as pessoas andam.

– TASHUNKA Wikto (Cavalo Doido)


 2º Musashi

Título original: Musashi

Autor: Yoshikawa, Eiji

Editora: Estação Liberdade

Ano: 1999

SINOPSE

É a história de um samurai que realmente se dedicou aos princípios de sua arte e tentou reger seus passos pelo caminho da espada. No decorrer de seu aprendizado, o jovem intempestivo Takezo se torna Musashi, ambos os nomes são as variantes de pronúncia e de significado do mesmo conjunto de ideogramas em japonês.  Relata a cultura nipônica, visitando fortemente o do respeito aos ancestrais, que são cultuados praticamente como divindades. Musashi é a busca pela formação completa do guerreiro, que deve ser útil mesmo em tempos de paz, por isso, além de se dedicar à espada, deve dedicar-se também às outras artes. Em sua jornada de aprendizado, o protagonista aprende a importância de sentir o prazer de todas as coisas, mesmo das pequenas, como a cerimônia do chá, o sumi-e, a música, a escultura, a caligrafia, a prática do zen, tudo para fazer do homem um indivíduo completo.

          

1794 páginas extremamente prazerosas de se ler. Eu (igual a todo nerd) sempre fui aficionado por samurais. O contato com esse livro trouxe um contato muito próximo com o Japão feudal. Me surpreendi quando terminei a leitura. Achei que veria batalhas épicas de samurais, mas o livro é muito mais que isso. Fiquei fascinado na descrição de uma simples cerimônia do chá.

O livro é maravilhoso e detalhista. Ele tem uma narrativa cativante, e dá uma descrição exata do Japão naquela época, mas ao mesmo tempo dá uma grande margem para você imaginar os personagens por si só.

Desenvolvi uma necessidade de ler livros complexos, sempre querendo encontrar algum livro que chegasse ao nível de “Musashi” mas até hoje não encontrei.

Frase marcante

“_Eis porque tenha talvez de aprender a conter um pouco a sua força. Terá de aprender a ser um pouco mais fraco.”- disse o ancião, ao jovem Musashi.

 

1º O engenhoso Fidalgo D. Quixote

Título: El Ingenioso Hidalgo don Quijote de la Mancha

Autor: Miguel de Cervantes Saavedra

Editora: 34

Ano: 1605

SINOPSE
Entregue ao delírio causado pela leitura excessiva de livros de cavalaria, Don Quixote sai pelas planícies espanholas para impor justiça, na companhia de seu fiel escudeiro Sancho Pança. A dupla então vive uma variada seqüência de aventuras e confrontos no limite entre a realidade e a fantasia, narradas por Cervantes com malícia, compaixão e bom humor.

          

Este livro é inatingível, é atemporal. Nunca será esquecido por qualquer um que o tenha lido.

Li a versão simplificada quando fazia espanhol há anos atrás. Depois, mais velho li a edição original, e percebi como este livro é bom.

Um velho senhor de que tanto ler livros de romance e cavalaria perdeu o juízo e em uma insana loucura nomeou-se cavaleiro e saiu pela Espanha em busca de aventuras.

Este livro tem um grande significado para mim. Don Quixote fez aquilo que muitos não fazem… seguir um sonho…

Ele seguiu e não se importou com o quão louco pareceria ou quão ridículo soou à todos ao seu redor.

Onde havia ovelhas ele via exércitos, caçou moinhos acreditando ser gigantes e buscou defender sua doce Dulcinea de Toboso.

Gosto muito da mensagem do livro. Ele de tanto ler (sonhar) não conseguiu mais distinguir  sonho de realidade. Levantou de sua poltrona, saiu de seu “castelo” confortável e tomou para si o mundo. E por isso considero como o melhor livro que li na vida.

Até mesmo Dostoiévski considera Don Quixote a lição máxima de vida. Concordo com ele. “Este livro representa  a mais grandiosa e acabada expressão da mente humana.”

Frase marcante

El que lee mucho y anda mucho, ve mucho y sabe mucho.

           

São esses meus 10 livros preferidos e cada um tem um significado diferente. Foi o melhor critério que encontrei para listá-los, pois há dezenas de livros espetaculares. Essa lista com certeza mudará com o tempo

See ya….