É com imenso prazer que venho até vocês compartilhar uma grande conquista.
Lembram daquele meu conto, selecionado pela Editora Draco para fazer parte da coletânea Monstros Gigantes?
Então…
A Editora Draco já lançou o livro! E melhor, já encontra-se disponível para compra.
Nessa pré-venda é possível comprar com 20% (vinte por cento) de desconto e o frete está incluso.
E a partir do dia 20/07 vocês podem comprar na AMAZON, tanto o exemplar físico, quanto o e-book.
Fiquei extremamente feliz ao ver minha história impressa e publicada ao lado de tantas outras tão boas!
Gostaria de agradecer todos os leitores do blog que sempre me incentivaram a continuar escrevendo. Desde teorias, resenhas de novos livros e projetos pessoais.
O apoio sempre foi fundamental.
Ver meu nome estampado em um livro, pegar o livro nas mãos e folhear, vendo cada página com meu nome é uma das melhores sensações que eu podia experimentar. Não consigo explicar…
Bem… Espero que este seja o primeiro de muitos outros.
Um conto já foi.
O próximo passo seria:
– Publicar uma história em quadrinho (que está em produção);
– Publicar um livro (mas primeiro precisa ser terminado);
Há também o sonho de escrever um episódio de Doctor Who… Mas acredito que esse seja um pouco mais difícil.
Sobre a obra
São 17 contos em 248 páginas, que abordam os mais diferentes aspectos dessas criaturas avassaladoras.
Alguns falam sobre os kaijus em si, outros sobre os acontecimentos que os cercam, alguns tratam do futuro e há histórias que acontecem no passado.
O meu conto intitulado “O Som do Metrô”, se passa nos dias de hoje. Não vou falar muito, pois tenho o péssimo hábito de lançar spoiler aqui no blog. Porém, dessa vez vou me conter.
Busquei inspiração no estilo de narrativa que sou apaixonado. Na trama eu optei por criar um conto que abordasse a força irrefreável de um kaiju e que tratasse sobre a extensão da destruição que essas criaturas podem causar, principalmente a destruição psicológica.
Espero que vocês curtam!
Acabamento da coletânea
Um ponto forte da obra é o acabamento do livro. A qualidade do material é sensacional.
– Papel polen bold que não cansa a visão (quem lê a noite, sabe do que estou falando).
– Ilustrações na apresentação de cada conto;
Os mínimos detalhes foram levados em consideração, o que me deixou ainda mais feliz por fazer parte deste lançamento!
Como por exemplo o pequeno kaiju separando capítulos. Eu achei muito bonito.
E para quem não está muito familiarizado com Kaijus, convido a lerem o post abaixo, que fala sobre essas criaturas maravilhosas.
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Kaijus
Quando somos crianças temos vários medos e várias paixões. Sempre que lembro da infância tenho memórias fortes que me remete quase sempre às paixões.
No meu caso, lembro dos quadrinhos que li, desenhos que assisti e lugares que visitei.
E sobre os desenhos, o que mais me chamava atenção eram as séries japonesas.
Adorava Changeman, Flashman e Jaspion.
Todos essas séries dos anos 80 eram responsáveis por horas perdidas (ou ganhas) na frente da TV.
Entretanto, quando assistia, sempre torcia para os Monstros Gigantes.
Eu queria que eles ganhassem ou que ao menos conseguissem fugir e continuassem vivos. Ainda hoje lembro de um momento extremamente marcante. Foi a luta de Jaspion contra Namaguederaz.
Aquele episódio me marcou muito. O monstro tinha uma ligação forte com um garotinho, era seu melhor amigo, e não tinha culpa de ter sido transformado em um monstro mau.
Achei muito comovente, e a partir daí tive a certeza que os Monstros eram os mocinhos.
Não apenas séries de heróis japoneses me chamavam tenção. Eu adorava também os filmes antigos do Godzilla e daqueles outros monstros bizarros que sempre apareciam.
Tanto que sou fã incondicional da Mothra.
Aqueles filmes sempre me fascinaram.
Monstros lutando entre si, era ainda mais divertido.
Eu nunca liguei para os efeitos especiais ruins.
Gostava mesmo era de ver o poder daquelas grandes criaturas, que arrasavam cidades inteiras e eram praticamente irrefreáveis.
Sei que pode parecer algo ruim, mas não era por mal. Os prédios nunca estavam habitados, ninguém se feria. Ao menos eu não me lembro de ter visto alguém morrer no filme original do Godzilla.
As formas diferentes, os poderes, a força, a diversidade. Tudo aquilo me mantinha sentado na frente da TV. Godzilla e Biollante. Como podem ser tão diferentes e tão fascinantes?
Depois de muito tempo, tudo se transformou em uma lembrança boa e eu revia alguns filmes e percebia o que havia ali que era capaz de alegrar tanto uma criança.
Bem, o tempo passou e os Monstros Gigantes continuavam a existir e eu continuava torcendo por eles.
Tivemos remake de Godzilla em 1998 e na época achei legal.
Cloverfield, um filme perfeito
Porém quando vi Cloverfield, 10 anos depois, percebi que os Monstros Gigantes ainda eram uma paixão minha.
Aquele aspecto de Bruxa de Blair me deixou completamente fascinado.
A tensão, a destruição, os poderes “estranhos” da criatura desconhecida.
Foi depois de Cloverfield que eu descobri que nunca deixaria de gostar desses Monstros.
Passado alguns anos, Guilhermo Del Toro anunciou seu novo filme. Pacific Rim (Circulo de Fogo no Brasil). Um tributo às séries japonesas de Robôs e Monstros.
E então 2013 demorou a chegar.
O filme foi sensacional. As cores, as lutas, a destruição. Tudo foi uma homenagem linda aos desenhos dos anos 80. Vale a pena aumentar o volume, comer pipoca e se divertir.
Eu não sei se o roteiro é sensacional ou perfeito, mas onde há Robôs Gigantes enfrentando Monstros Gigantes, há alegria e isso basta.
KAIJU?
Foi também com Pacific Rim que descobri uma palavra nova. KAIJU. Eu não fazia ideia que os Monstros Gigantes tinham esse nome.
Kaijū (怪獣, kaijū?) é uma palavra japonesa que significa “besta estranha”, “animal incomum”, mas que costuma ser traduzida como “monstro“. (wikipedia).
Descobri então que meus personagens favoritos da infancia eram chamados de Kaiju.
E em 2014, estreou mais um remake do mais famoso kaiju que conhecemos.
Até hoje não assisti esse filme.
Me disseram que há poucas cenas com kaiju, porém nem chega perto do clima e do drama de Cloverfield.
Pode ser que assista ainda essa semana e depois dou uma opinião. O que me animou sobre esse remake foi saber que há um kaiju voador chamado Muto, muito parecido com a Mothra.
A essência dos Kaiju
Os tipos de kaiju são vários. A única regra que parece existir é que eles devem ser criaturas enormes. Eles podem voar, nadar, andar por terra. ter uma cabeça, ou até mesmo três. Tudo é possível.
Eu vejo essas colossais criaturas como uma força da natureza, igual a um tsunami, um furacão, um vulcão em erupção. Porém é uma força natural personificada capaz de levar destruição por onde passa.
E levando em consideração isso, alguns dizem que o King Kong é, talvez o primeiro kaiju. Porém, essa é uma discussão que eu não saberia me posicionar.
Kaiju na cultura nerd
Kaiju é tipo de criatura que hoje já faz parte da nossa cultura. Assim como aceitamos Cthulhu e o Rei de Amarelo em nossa “cultura”, hoje os kaiju também fazem parte dela. É impossível não lembrarmos dessas figuras icônicas no mundo nerd.
Há alguns anos atrás, fiquei surpreso ao comprar o Livro dos Monstros IV do sistema de RPG Pathfinder e ver as estatísticas de Kaiju para serem usados como monstros em campanhas de RPG.