A Árvore Reluzente, Bast e os Encantados

O conto A Árvore Reluzente é uma história curta porém cheia de informações sobre o mundo de A Crônica do Matador do Rei.

Escrita por Patrick Rothfuss, esse conto integra a antologia de contos, editada por G. R. R. Martin e  Gardner Dozois. Essa coletânea tem como foco “Rogues”. Algo como canalhas, vigaristas.

Essas antologias são bastante conhecidas lá fora.

E os contos reunidos por Martin e Dozois, são sempre muito esperados.

Imagine um livro com um conto de cada escritor que você gosta?

Gaiman, Rothfuss, Gillian Flynn, Abercrombie, Scott Lynch reunidos em um único livro.

Essa não é a primeira antologia de Martin e Dozois, tivemos também aquela que tratou sobre Mulheres Perigosas, coletânea que será lançada pela Leya logo mais.

No Brasil, a Editora Arqueiro foi a responsável pelo lançamento.

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Ela resolveu enaltecer o conto de G.R.R.Martin, colocando o titulo da coletânea como O Principe de Westeros e Outras Histórias. Concordo que isso foge bastante do foco da antologia, pois os outros autores e as outras histórias são igualmente bons ou até mesmo, superiores ao conto de Martin.

De qualquer forma, não podemos fechar os olhos para a estratégia de venda. Ultimamente o que mais surgem ou o que mais parece surgir, são fãs de G.R.R. Martin. Então, a estratégia é chamar a atenção desse público, levando-os à Westeros uma vez mais.

Se isso facilita a publicação de uma obra em nossa língua, não tem porque reclamar.

O livro foi lançado e isso é algo para se comemorar. não é todo dia que você pode ler Rothfuss, Gaiman, Gillian e Martin em um mesmo livro.

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Apresentações da obra feita, amos nos focar no tema proposto:

 A Árvore Reluzente de Patrick Rothfuss.

Diferente do livro A Música do Silêncio, em que podemos ver elementos capazes de se conectar com a trama de A Crônica do Matador do Rei de uma maneira mais estreita, porém com uma narrativa diversa daquela que estamos acostumados, aqui em A Arvore Reluzente, Rothfuss optou por não se conectar tanto àquela trama, mas nos trouxe a bela narrativa que estamos acostumados. Tudo soa como música.

Quem é Bast?

Acredito que essa é a primeira pergunta a se fazer e a se responder.

Permita-me apresentar-lhe Bastas, filho de Remmen, Príncipe do Crepúsculo e dos Telwyth Mael. O mais brilhante, o que significa o único estudante para quem tive o infortúnio de lecionar. Magnetizador, encarregado do bar e, não menos importante, meu amigo. O qual ― continuou ―, ao longo de 150 anos de vida, para não falar dos quase dois sob a minha tutela pessoal, conseguiu evitar aprender algumas realidades importantes – O Nome do Vento.

Isso é o que sabemos sobre ele em O Nome do Vento. Porém, no decorrer daquela trama, apenas o vemos agindo como funcionário e amigo de Kote.

Já em A Árvore Reluzente, Rothfuss nos deu um pouco mais.  Para mim Bast é vendedor de mentiras, orientador de vinganças, o comprador de segredos mas também uma criança (apenas de seus 150 anos, ele age como uma criança) curiosa. Eu o consideraria um vigarista feliz, movido por um único impulso:

O Desejo!

Desejo esse que vai ditar o tom de todo o conto escrito por Rothfuss.

O conto cobre o espaço de tempo de um dia de Bast, na vila onde mora.

O encantado que está sob a tutela de Kote, (nosso querido Kvothe) passeia por campos e regatos, estuda (ao menos deveria estudar), se diverte, procura garotas, atende crianças e ainda acha tempo para cumprir os pedidos de seu professor.

Porém, essa simplicidade traz muitos elementos que faz a leitura valer a pena. O modo como Patrick Rothfuss conta uma história é incrível. O que mais me chama atenção em suas histórias é o modo de descrever como os personagens sentem as coisas.

Uma certa sinestesia ronda os personagens do autor. Tanto Kvothe, quanto Bast e Auri sentem o mundo de uma forma diferente.

Uma certa sensibilidade superior para explicar como o personagem sente o mundo.

Após um minuto, um garotinho louro e rechonchudo caminhou com dificuldade morro acima. Era o filho mais novo do padeiro, Brann. Ele tinha cheiro de suor, pão fresco e… outra coisa. Uma coisa fora de lugar.” – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss

Entretanto, quando se trata de Bast, podemos entender que esse modo de sentir as coisas está totalmente relacionado a sua natureza. Seus sentidos parecem mais aguçados que o de um humano normal.

E por isso vou falar um pouco sobre sua natureza.

A Natureza de Bast

Sabemos que ele não é humano, mas sim um Encantado.  Não só sua linhagem (Filho do Príncipe do Crepúsculo) e sua idade (150 anos) denunciam sua origem diferente. Há também algumas características que mostram que Bast não é um ser humano normal.

Sua língua extremamente vermelha, o modo de andar, como se estivesse dançando ou levemente trotando…

Depois desceu correndo o morro… mas, sob a luz que se desvanecia, não parecia uma corrida.

[…] havia algo estranho no movimento de Bast sob a luz que diminuía. Algo que era difícil de descrever. Era quase como se ele estivesse… o quê? Saltitando? Dançando? Um pouco.” – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss

Até mesmo a aparência levemente estranha que suas pernas apresentam, debaixo d’água, seu cuidado em não tocar em nada de ferro.

E claro, o modo como ele se age, levando sempre o seu desejo como se fosse sempre o Norte de sua bússola moral. Aparência essa que chamou a atenção do Cronista em O Nome do Vento.

À primeira vista, ele parecia um rapaz comum, embora atraente. Mas havia algo diferente. Por exemplo, usava botas pretas de couro macio. Pelo menos, era o que se via ao olhá-lo. No entanto, se por acaso você o vislumbrasse pelo canto do olho e ele estivesse parado no tipo certo de sombra, talvez você visse algo inteiramente diverso.

E se você tivesse o tipo certo de mente, aquele tipo de mente que realmente vê aquilo para que se olha, talvez notasse que os olhos dele eram estranhos. Se sua mente tivesse o raro talento de não se deixar enganar por suas próprias expectativas, você notaria uma outra coisa neles, algo insólito e maravilhoso.

 Era por isso que o Cronista vinha encarando o jovem estudante de Kvothe, tentando decidir o que havia de diferente nele.  “O Nome do Vento. – O Nome do Vento

Levando em consideração várias passagens do livro, se tivéssemos que encontrar algum paralelo em nosso mundo para entender o que Bast poderia ser, apostaria na figura de Pã, o deus grego. Pã é o deus dos bosques e dos pastos, protetor dos pastores, que veio ao mundo com chifres e pernas de bode.

Debaixo d’água, um observador cuidadoso poderia notar que as pernas do jovem eram um pouco… estranhas. Mas havia sombra e todos sabem que a água reflete a luz de modo estranho, fazendo com que as coisas pareçam diferentes do que são. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Agora se quisermos deixar deuses de lado e nos focar em criaturas mágicas, podemos falar de Fauno ou Satyr, que são quase a mesma coisa. Podemos ver Bast tocando flauta, descendo até um regato, seus olhos, o modo como anda e o formato de suas pernas, que apenas de forma sutil é possível perceber.

Um Satiro

Quando chegou ao Rio Pequeno, cortou alguns juncos e preguiçosamente os aparou com uma pequena faca brilhante. Em seguida, tirou um cordel do bolso e os amarrou juntos, formando uma flauta de pã. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Esses pontos sobre sua aparência, não são facilmente notados por um ser humano comum, sem um certo tipo de sensibilidade, uma vez que encantamentos encobrem a sua real aparência.

Encantados e suas magia. Encantamentos e Convencimentos

O mais seguro é evitar os Encantados, porém, na impossibilidade disso, o melhor é cair nas graças deles. – O Temor do sábio.

Bem no início da trama, temos Kostrel, um garoto trocando segredos por respostas. O menino tem duvidas sobre os Encantados e Bast concorda em responder tais perguntas se, em troca, Kostrel dizer onde Emberlee toma banho.

Kvothe observando Feluriana, por Bruno Del Rey

Os dois falam sobre como os Encantados são e como se portam quando vem para “o mundo de cá “. Sabemos que são poucos os encantados que existem por aqui.

— A maior parte deles não vem a este mundo. Não gostam dele. Ele arranha sua pele, como se vestissem aniagem. Mas, quando vêm, gostam de uns lugares mais do que outros. Gostam de lugares selvagens. Lugares secretos. Lugares estranhos. Há muitos tipos de fadas, muitas cortes e casas. E todos eles são governados segundo os próprios desejos. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Outra informação interessante é sabermos as diferenças entre Encantamentos e Convencimentos.

— Mas se eles fossem francos, e raramente são, veja você, diriam que praticamente tudo o que fazem é encantamento ou convencimento. Encantamento é a arte de fazer algo parecer. Convencimento é a habilidade de fazer algo ser. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Com Encantamentos os Encantados podem fazer as pessoas verem coisas que não são. Mudar a cor de uma camisa, mudar a aparência de um par de pernas, deixa invisível chifres, e outras coisas assim. Uma espécie de ilusão.

Já o Convencimento é algo maior e pela explicação que temos, entendemos que Feluriana está coberta de Encantamento e Convencimento. Por isso ela se torna a mais bela, é foco de desejo dos homens.

Existe outro encantado em A Árvore Reluzente?

Eu acredito que sim. Há uma encantada na história, e ela é Emberlee. E acredito que ela esteja relacionada à pássaros, amarelos e azuis. Talvez seja uma revoada de pássaros Encantados.

Por que acho isso?

Bem, dá para perceber isso depois de olharmos com atenção aos banhos que ambos Bast e Emberlee tomam.

Primeiro vamos falar do encontro de Bast com Emberlee. Quando ele a vê tomando banho, a garota não se incomoda e tudo indica que ambos são íntimos, uma vez que no final do capítulo ela o beija.

Lembrando ainda que Bast pergunta se ela roubou seu sabonete.

Ela sorriu para ele com expressão indulgente.
Bast respirou fundo antes de falar, depois parou e inspirou pelo nariz. Madressilva.
Você roubou meu sabonete? — perguntou, incrédulo.
Emberlee deu uma risada e o beijou. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Se ela roubou seu sabonete, quer dizer que ela foi até o local onde Bast tomou banho. E sim, Bast usa sabonete de madressilva.

Mais ou menos uma hora depois, ligeiramente molhado e cheirando a sabonete de madressilva, Bast escalou o morro até onde tinha certeza de que deixara o livro do mestre. Era o terceiro morro que ele escalava na última meia hora. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Bast toma banho duas vezes, no conto. E nas duas ocasiões pássaros estranhos e sons mais estranhos ainda foram citados.

Assim que ele ficou nu, uma estranha sucessão de sons de aves encheram o lugar.

[…]Ele a deixou de lado e do salgueiro partiu um tipo de grasnido que poderia ter vindo de uma ave maior. Uma garça-real, talvez. Ou um corvo. E se um galho balançasse violentamente ao mesmo tempo, bem, talvez um pássaro tivesse se inclinado e quase caído. Parecia razoável afirmar que alguns pássaros eram mais desajeitados do que outros. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

E enquanto se despia estranhas cores de passaros se esgueiravam nos arbustos.

“E se Bast também não tivesse visto os arbustos se moverem? Ou notado que, entre a folhagem que pendia dos galhos de salgueiro, havia cores que normalmente não eram encontradas em árvores? Algumas vezes, rosa-claro; outras, vermelho. Algumas vezes, um amarelo malvisto ou um azul de centáurea. E embora fosse verdade que os vestidos pudessem vir naquelas cores... bem… os pássaros também. Tentilhões e gaios. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Falando em cores de pássaros, perceberam que as cores desses pássaros são iguais às cores do vestido de Emberlee? E até mesmo o modo como o vestido é deixado na sebe lembram… pássaros? Os mesmos pássaros citados no banho de Bast.

O vestido era azul-claro, debruado de amarelo, e, quando ela o esticou sobre a sebe, ele se agitou e se esticou, desajeitado como a asa de uma grande ave. Talvez alguma combinação fantástica de tentilhão com gralha. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Lembrando ainda que os pássaros parecem mais lascivos do que seriam, ao ver Bast nu na água.

Debaixo d’água, um observador cuidadoso poderia notar que as pernas do jovem eram um pouco… estranhas. Mas havia sombra e todos sabem que a água reflete a luz de modo estranho, fazendo com que as coisas pareçam diferentes do que são. Além disso, os pássaros não são os observadores mais atentos, muito menos quando sua atenção se concentra em outra parte. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss

E na segunda vez em que se banhou, sabia que por não ser a hora que normalmente tomava banho, os pássaros não estavam ali e ele sabia disso, por isso tomou um banho mais simples.

Bast voltou para o remanso perto do salgueiro e tomou outro banho. Não era a hora costumeira de se banhar, por isso não havia pássaros à sua espera e, consequentemente, o banho foi muito mais simples do que antes. – – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Chamei atenção de vocês para esse pequeno mistério incluído no conto, por que esse é o modo de Patrick Rothfuss trabalhar. Há muitos mistérios incluídos de maneira tão sutil, que quando descobrimos fica tudo ainda mais divertido.

Arrisco dizer que estávamos realmente diante de um Encantamento de uma Encantada. Difícil de discernir, mas não impossível.  Rothfuss brincou com a própria magia que criou para seu mundo.

Não  tem preço perceber esses detalhes que tornam tudo tão rico.

Nomes de Westeros

Em A Árvore Reluzente, temos o pequeno Brann e a Velha Nan, uma senhora

— A velha Nan não gosta nem um pouco de mim — falou. — Mas acho que ela me daria um alfinete. – – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Temos até o Martin Maluco. Entretanto, é uma conversa em particular que me fez rir de verdade. Seria mais uma brincadeira de Rothfuss com seus leitores e com os leitores de Fantasia, que estão desesperadamente aguardando os livros de Martin?

— Vou mandar um garoto falar com o Martin e pedir que ele venha e traga umas garrafas.
Peça umas cinco ou seis — falou Bast. — Está esfriando à noite. O inverno está chegando.
O hospedeiro sorriu.
— Sem dúvida, Martin vai ficar lisonjeado. – O príncipe de Westeros e outras histórias, A Árvore Reluzente – Patrick Rothfuss”

Na época de lançamento desse livro, 2014, tínhamos 5 livros de As Crônicas de Gelo e Fogo e estávamos todos à espera do Sexto livro. Talvez por isso a necessidade de pedir cinco ou seis.

Conclusão

 

A Árvore Reluzente é uma história divertida, com nuances que te prende, fazendo você temer alguns desdobramentos, mas que no final, tudo não passou de um dia divertido de uma criança de 10 anos. Uma criança estranha, com grande conhecimento e poderes que vem do Mundo dos Encantados.

Bast se tornou um personagem bem mais atraente após essa leitura, e quando vier As Portas de Pedra, quero muito ver os desdobramentos de sua trama.

Temos também a chance de acalmar nossos corações e aprender a conviver com a espera de As Portas de Pedra.

Esse conto interessante,  que é bem a cara de Patrick Rothfuss traz o gosto das histórias de Kvothe, o Arcano, sendo assim, capaz de manter firme nosso Alar.

Espero As Portas de Pedra, mas acima de tudo espero mais histórias que tragam essa criatividade, curiosidade e Boa Fantasia que Rothfuss consegue inserir em seus textos. Seja a conclusão da Crônica do Matador do Rei, seja um conto sobre um determinado personagem, seja uma nova obra de um novo autor.

7 Comentário

  1. Teresa Teresa
    25 de fevereiro de 2017    

    Quando li essa história, o que me pareceu é que os “pássaros” que o observam tomar banho seriam as moças que de alguma maneira descobriram a hora e o local onde Bast toma seus banhos. O trecho da história que conta sobre a boa visão de Bast posteriormente indica que ele finge não enxergar que está sendo observado. Realmente não vi nenhuma teoria até então, pois achei que era apenas pelo assunto principal do livro (afinal ele é um canalha hahaha). Nada como uma releitura para ajudar a enxergar esses detalhes, não sou uma leitora muito atenta para essas coisas. A idade de Bast é um mistério, mas imagino que seja mais velho, talvez adolescente.

    • 3 de abril de 2017    

      Eu adorei esse conto e por isso me apeguei tanto a ele e fiquei procurando referências =)

  2. Elen Elen
    5 de março de 2017    

    Caraca! Eu não pesquei a dos pássaros nem a do Martin toda, sabia que se referia ao George mas não saquei a dos livros.
    Eu amo a ora do Patrick Rothfuss de todo coração <3

  3. Tacio Tacio
    11 de abril de 2017    

    Até agora todas as obras dele são meus livros preferidos. É incrível todos os mistérios e o modo como as respostas ficam jogadas e difíceis de encontrar… “Todos podem olhar, poucos sabem ver” :v..
    A minha teoria é que o kvothe se tornou um encantado parecido com os chandriano, um Rhinta.

    • 11 de abril de 2017    

      Interessante sua dedução. Vou ler mais sobre os Rhinta. Eu Não me recordo

  4. Lucas Lucas
    18 de agosto de 2017    

    Pareceu-me que esse conto tinha menos advérbios que o de costume à escrita do Pat.

    Bast é um personagem interessante, um dos motivos que ainda me motivam a ler o terceiro livro, quando sair, pois espero ter mais informações a respeito dele.

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